Polícia

Empresário acusado de matar irmãos é mantido na prisão

Justiça negou pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do empresário Geandro ‘Roma’, acusado de assassinar os irmãos Natanael e Keven Nascimento. Crimes ocorreram em 2018.


Empresário foi preso em flagrante

O juiz Roberval Pantoja, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, negou nesta quarta-feira (9) o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do empresário Geandro de Freitas Barros, o ‘Roma’, que foi acusado de envolvimento nas mortes dos irmãos Natanael Monteiro do Nascimento, de 22 anos, e Keven Patrick Nascimento Rodrigues, de 19 anos.

O magistrado considerou que Roma, em liberdade, por responder a crimes de homicídio, oferece risco ao processo. Ele encontrasse recluso no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Roma foi preso em flagrante no dia 10 de dezembro com uma pistola calibre 380 carregada com 15 munições. A polícia tinha ido até a residência do empresário cumprir um mandado de busca e apreensão.

O delegado Wellington Ferraz, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), disse que anteriormente o empresário já havia sido preso, mas saiu em liberdade condicional, porém, descumpriu várias condicionantes, inclusive, com o agravante da posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

“Quanto à morte do Keven Patrick, o inquérito já foi concluso e o empresário indiciado por homicídio qualificado. Estamos encerrando o segundo inquérito, que apura a morte do irmão do Keven, o Natanael. As provas em ambos os casos são contundentes e não deixam dúvida quanto à materialidade dos crimes”, declarou o delegado.

Arma apreendida com ‘Roma’ no dia da prisão

 

 

Crimes

Roma foi investigado pelo assassinato de Kevin Patrick Nascimento Rodrigues, de 20 anos, o ‘Maniçoba’, assassinado com vários tiros no dia 29 de setembro do ano passado na Avenida Remo Amoras, bairro do Muca. Testemunhas foram categóricas em afirmar que o autor dos disparos foi o empresário. A morte de Maniçoba estaria supostamente ligada à cobrança de uma dívida.

Cerca de um mês depois, o empresário teria orquestrado a morte de Natanael Monteiro, que era a principal testemunha do assassinato do irmão. Ele foi morto com vários tiros em uma área de mata às margens da AP-440, Zona Oeste de Macapá.


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