Empresário é preso pelo Gaeco em investigação que apura desvio de R$ 9 milhões da Alap
Segundo o Ministério Público do Amapá, a empresa de Felipe Pinto – do setor de construção civil – teria sido usada para lavar o dinheiro desviado da Assembleia Legislativa

O empresário Felipe Edson Pinto foi preso temporariamente na manhã desta sexta-feira (1) durante desdobramento da operação ‘Acrópole’, deflagrada em 2016 pelo Ministério Público do Estado (MP-AP), e que apura o desvio de aproximadamente R$ 9 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). Os recursos teriam sido destinados à uma empresa do setor de construção civil.
Felipe Pinto foi preso pelo Grupo de Atuação Especial para Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Amapá, com apoio do Gabinete Militar da Procuradoria-Geral de Justiça. Ainda houve o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, cujos alvos foram a casa e a empresa de Felipe. Foram apreendidos documentos e mídias que serão periciados. Segundo as investigações, a empresa do investigado teria sido usada para lavar o dinheiro público.
Segundo a nota do MP: “A ação visa dar continuidade às investigações da Operação ‘Acrópole, deflagrada em 2016, que apura práticas de crimes por agentes públicos e particulares, que, em conjunto, promoveram desvio e lavagem de elevada quantia dos cofres da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (Alap).
As ações da Acrópole são coordenadas pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Augusto Alves, e pelos procuradores de Justiça Nicolau Crispino e Estela Sá, e realizadas pelo GAECO, com apoio do Laboratório Contra a Lavagem de Dinheiro do MP-AP (LAB-LD) e do Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP). A investigação está baseada no Processo nº 0000012-86.2016.9.04.0000.
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