Polícia

Estelionatário é preso em condomínio na zona oeste de Macapá

Indivíduo induziu vítima a fazer empréstimos com promessa de que seu escritório seria contratado para atuar num Contrato de Reformas de Escolas


 

Da Redação

 

Nesta quinta-feira, 4, a Polícia Civil, através da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Santana (DCCPS), com apoio da 2ª Delegacia da Capital e Núcleo de Operações de Inteligência (NOI), prendeu um indivíduo de 40 anos de idade condenado pelo crime de estelionato.

 

O autor foi localizado em um condomínio no bairro Marabaixo, zona oeste de Macapá. Ele é alvo de investigação que teve início em 2022. Na ocasião, chegou a ser preso preventivamente e sofreu cumprimento de busca e apreensão.

 

“Na época, tais diligências foram importantes para elucidação do fato. O inquérito foi concluído e remetido ao Poder Judiciário, para instrução processual”, disse o delegado Danilo Brito, adjunto da DCCPS.

 

Conforme os autos, o indivíduo induziu a vítima a fazer vários empréstimos com a promessa de que o seu escritório seria contratado para atuar num Contrato de Reformas de Escolas. O negócio giraria em torno de R$ 60 milhões.

 

“De imediato, seria liberada a quantia de R$ 2,654 milhões. Tal recurso seria oriundo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Com base neste valor a ser liberado de plano, a vítima informou que foi persuadida a realizar empréstimos num total de R$ 520 mil”, destacou Brito, acrescentando que o referido valor foi objeto de liberação de forma parcelada, e repassado ao Infrator, entre setembro e dezembro de 2021.

 

Segundo a vítima, ficou acordado que se o empréstimo fosse realizado, vários pagamentos a título de alteração contratual, impostos da empresa pendentes, deveriam serem pagos, para fins de liberação do valor.

 

“Ocorre que vários documentos do FNDE, com promessas de liberação do recurso, foram fornecidos ao comunicante, dando conta da liberação destes valores. Porém, as datas preestabelecidas desde 23 de dezembro de 2021 até à data do inquérito policial, foram todas ampliadas e nem um valor foi restituído à vitima”, afirmou a autoridade policial.

 

Após a comunicação da prisão ao Judiciário, o preso foi encaminhado à custódia e ficará àdisposição da justiça

 


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