Polícia

Ex modelo é condenado por morte de carnavalesco

Sérgio Luiz foi condenado pelo assassinato do carnavalesco e fisioterapeuta Francisco das Chagas, morto em 2015, aos 49 anos de idade.


O ex modelo Sérgio Luiz Ribeiro da Silva, de 22 anos, foi condenado a 14 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, furto e ocultação de cadáver do carnavalesco e fisioterapeuta Francisco das Chagas Pereira, de 49 anos, morto no dia 31 de maio do ano passado por asfixia mecânica provocada por um golpe de jiu-jítsu conhecido como ‘mata leão’.

POLICIA4-CASOMODELO02O julgamento – iniciado na manhã de segunda-feira (29) terminou na madrugada desta terça-feira (30) no Fórum Leal de Mira, em Macapá. De acordo com a sentença proferida pelo juiz João Guilherme Lages, a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) onde o condenado já estava preso desde a época do crime. A defesa do réu recorreu após a decisão, apelando para que ele aguardasse em liberdade, mas o pedido foi negado.

O julgamento, que durou mais de 16 horas, teve um plenário lotado e o depoimento de dez testemunhas de defesa e acusação. A defesa do réu tentou mudar a qualificação do crime para homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar. Durante o depoimento Sérgio Luiz chorou alegando que nunca teve o objetivo de matar o então namorado, e que a morte foi um acidente.

Apesar das alegações, o Tribunal do Júri, de forma soberana, considerou o ex modelo culpado pela morte do carnavalesco.

O caso

Francisco das Chagas teria sido morto supostamente na noite de 31 de maio de 2015. No dia seguinte o corpo dele foi encontrado em uma área de mata localizada no residencial Alphavile, no distrito de Fazendinha, distante cerca de 9 quilômetros da Macapá.

A vítima estava despida no meio do mato. Sérgio acabou preso com o carro e objetos da casa de Francisco, como televisor e outros equipamentos eletroeletrônicos. Ele chegou a confessar o crime há época, alegando que agiu sob efeito de cocaína, tese que foi derrubada pela perícia.

Desde então o ex modelo foi mantido preso. Ele e a vítima se conheciam a cerca de quatro meses, e, de acordo com as investigações, tinham um relacionamento homoafetivo.


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