Polícia

Faccionado responsável por mais de 10 assassinatos morre em confronto com a Rotam

Hemerson ‘Biquinha’, de 24 anos, era considerado como um dos mais violentos membros de organização criminosa do Amapá. Ele sucumbiu diante da Rotam.


Considerado como assassino em série, e respondendo a mais de 10 processos pelo crime de homicídio (Art.121), além de tráfico de drogas (Art.33), furto (Art.155) e roubo (Art.157) Hemerson Pinheiro de Souza, de 24 anos, o ‘Biquinha’, tombou morto na noite de sexta-feira (03) durante uma intervenção da Rondas Ostensivas Tática Motorizada (Rotam) na área portuária de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá.

Segundo o comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), major Kleber Silva, as equipes haviam intensificado o patrulhamento no município e receberam denúncias de que um elemento de alta periculosidade estava armado em uma vila de quitinetes na rua Amapá.


“Quando o criminoso percebeu a chegada dos policiais ele deixou o local já efetuando disparos para tentar fugir, mas acabou alvejado no revide. Acionamos o resgate médico que constatou o óbito no local. Era um bandido altamente perigoso, como comprova sua extensa ficha criminal, principalmente, pelo crime de homicídio”, afirmou o comandante.


Durante as buscas no interior do apartamento onde Biquinha estava morando, os policiais encontraram um tablete de maconha. A arma usada no confronto, um revólver calibre 38 anos, foi apreendido.

O comandante do Bope revelou que Hemerson tinha a posição de executor de uma organização criminosa. Ele também fazia a expansão da área de atuação da facção. “Ele morava aqui no bairro Araxá, naquela região da invasão do ‘Zeca D’abo’. Temos relatos que ele amedrontava os moradores, inclusive, chegando a expulsar famílias inteiras de suas casas que eram transformadas em bocas de fumo. Ao que parece, ele se mudou para Santana no sentido de fazer a mesma coisa, já que existem fortes relatos de que ele já estava intimidando moradores”, concluiu.

O corpo do matador foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado. O caso foi registrado na Central de Flagrantes de Santana.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg


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