Polícia

Falsos veterinários que aplicaram golpes em amapaense são presos no Mato Grosso

Vítima estava com animal de estimação internado em clínica quando passou a receber mensagens com pedidos de Pix sob justificativa de que seriam para custear medicamentos do pet


 

Da Redação

 

A Delegacia Especializada de Repressão à Fraude Eletrônica (DRFE) da Polícia Civil do Amapá e agentes da Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul, por meio da 1ª Delegacia Regional de Naviraí, deflagraram a operação ‘Insídia’, cujo objetivo foi localizar investigados por crimes de fraude eletrônica e dar cumprimento a mandados de prisão expedidos pelo Judiciário amapaense.

 

Segundo o delegado Anderson Silwan, titular da DRFE-AP, a ação integrada decorre de investigação iniciada no Amapá, a partir de registro de ocorrência de vítima que relatou que estava com um animal de estimação internado em estado grave em uma clínica veterinária de Macapá, quando passou a receber mensagens via aplicativo de um suposto médico veterinário plantonista que, aproveitando-se do momento de abalo e aflição da mesma, passou a pedir transferências via Pix, sob justificativa de que seriam para custear medicamentos do pet.

 

“A vítima, não percebendo inicialmente que havia algo de errado, realizou algumas transações bancárias. Pouco tempo depois, para sua surpresa, passou a receber mensagens de outro suposto médico veterinário, o que lhe causou desconfiança”, disse o delegando, completando que, “ao manter contato com a clínica, a vítima foi comunicada pelos funcionários de que se tratava de um golpe”.

 

Após diligências da equipe de investigação, foi possível identificar dois indivíduos diretamente envolvidos na conduta, os quais, inclusive, não demonstravam o menor receio de expor em redes sociais que tinham envolvimento na prática de golpes. Os dois foram localizados e presos nas cidades de Naviraí e Campo Grande, em Mato Grosso.

 

A operação foi batizada de Insídia, em razão da elaborada manipulação realizada pelos estelionatários. Os presos foram encaminhados à audiência de custódia e seguem à disposição do Poder Judiciário amapaense.

 


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