Força-tarefa reconstitui assassinato de pescadores em Pracuúba
Gedeão Dias de Oliveira, de 33 anos, e Elias Penha Gibson, de 34 anos, foram assassinados a tiros no dia 21 de janeiro deste ano no município de Pracuúba.
O Ministério Público do Amapá, Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica (Politec), realizaram nesta semana a reconstituição sobre as mortes dos pescadores Gedeão Dias de Oliveira, de 33 anos, e Elias Penha Gibson, de 34 anos, que foram assassinados a tiros no dia 21 de janeiro deste ano no município de Pracuúba. Os corpos foram encontrados dois dias depois em um lago na localidade de Fazenda Velha.
O promotor de Justiça, Manoel Edi, acompanhou os trabalhos da equipe de investigação, coordenada pelo delegado, Vinícius Nunes, junto com o advogado dos investigados, Milton Chermont.
Manoel Edi, que é titular da Promotoria de Amapá, informou que foram percorridos pontos do lago de Pracuúba, relacionados aos investigados e vítimas, bem como foi realizada perícia sobre disparo de arma de fogo.
Também foi dado cumprimento a mandado de busca em fazenda da região. “Estamos no controle externo deste caso e no apoio da apuração do crime da melhor forma possível, acompanhando tudo dentro das nossas atribuições ministeriais”, frisou Manoel Edi.
Entenda o caso
Foram encontrados no início da manhã do dia 23 de janeiro, em uma região de lago no município de Pracuúba, distante 256 quilômetros de Macapá, os corpos de Gedeão Dias de Oliveira, de 33 anos, e Elias Penha Gibson, de 34 anos, que haviam saído para pescar na sexta-feira (21), e não retornaram.
Segundo o delegado Cézar Vieira, que presidia naquele momento o inquérito, as buscas iniciaram ainda no sábado (22). A embarcação onde eles estavam foi localizada à margem do lago na localidade de Fazenda Velha. O presidente do inquérito disse que os corpos boiaram próximo à embarcação.
Ainda de acordo com o delegado, as vítimas apresentavam perfurações provocadas por arma de fogo nas regiões da cabeça e tórax. Para Cézar Vieira não restavam dúvidas de que Gedeão e Elias foram executados.
Os corpos foram removidos para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para serem necropsiados.
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