Polícia

Fundador de facção criminosa morre em confronto com a Rotam no Amapá

Donizete ‘Dragão’, de 38 anos, tinha sido condenado a 30 anos de prisão por dois assassinatos. Um deles ocorreu nos anos 2000, em Macapá, e outro, em 2013, em Santana. Ele também era fundador de uma facção criminosa no estado.


Elden Carlos e Jair Zemberg
Da Redação

 

Condenado a 30 anos de prisão por dois assassinatos, sendo um em Macapá e outro em Santana, além de ser considerado fundador de uma facção criminosa no Amapá, o foragido da justiça Donizete Brito Barbosa, de 38 anos, o ‘Dragão’, foi morto na noite de terça-feira (10) durante uma troca de tiros com policiais da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam) no bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá.


Segundo o tenente Cecílio, as equipes estavam em patrulhamento pelo bairro quando houve uma denúncia anônima que dava conta da existência de um foragido na região. “Seguimos para o local e contatamos a veracidade da denúncia. Assim que nos aproximamos do imóvel onde ele estava, o criminoso abriu fogo contra a equipe que revidou. Acionamos o resgate médico em seguida”, disse o tenente.

Dragão acabou morrendo no local. Com ele foi apreendido um revólver calibre 357. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado.

Donizete Dragão respondia a pelo menos 8 processos, segundo o Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele tinha duas condenações por homicídio (Art.121), cujas penas somadas chegam a 30 anos de prisão.

O primeiro homicídio cometido por Donizete ocorreu no dia 4 de fevereiro de 2000, no bairro São Lázaro, zona norte de Macapá. Segundo a denúncia, Dragão matou a facadas o jovem Márcio Nogueira da Silva. Para o crime ele contou com ajuda de três comparsas.

Márcio – um dia antes – teria impedido o acusado e seus comparsas de roubar o boné de um amigo. No dia 4, ao caminhar sozinho, o jovem acabou cercado pelo grupo. Donizete desferiu várias facadas na vítima que não resistiu. Julgado, foi condenado a 15 anos de prisão.


Em 18 de janeiro de 2013, no Igarapé da Fortaleza, região limítrofe entre os municípios de Macapá e Santana, Dragão matou com três tiros o vendedor de peixes Renato Costa Lima. A motivação para o assassinato teria sido uma rixa. Na fuga ele contou com a ajuda de um motoqueiro que também foi identificado na investigação e preso.

Durante julgamento no Fórum de Santana, no ano de 2016, ele acabou condenado a 15 anos de prisão. Atualmente ele era considerado foragido do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde cumpria ambas as penas.

 

Fotos: Jair Zemberg

 

https://www.youtube.com/watch?v=lNXAyw-F0jI&feature=youtu.be


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