Polícia

Gigantesca operação combate crime organizado em Macapá  

São 503 homens das forças de segurança pública atuantes no Amapá e fora do estado que executam a operação Armagedom para cumprimento de dezenas de mandados de busca, apreensão e prisão preventiva


Imagens: GAECO e PF

 

O Ministério Público do Amapá, através do Gaeco, e a Polícia Federal, cumprem na manhã desta terça-feira, dia 20, 50 mandados de busca e apreensão e 21 de prisão preventiva contra integrantes de facção criminosa atuante no estado.

 

 

A operação é resultado de uma investigação iniciada após o latrocínio contra um advogado de 27 anos de idade, ocorrido na madrugada de 21 de maio deste ano, no centro de Macapá, quando ele chegava em casa com a noiva.

 

Investigações chegaram ao grupo criminoso ‘Bonde do Pé na Porta’ e à execução de diversos crimes que abalaram a ordem pública em bairros de Macapá. Foram roubos, homicídios, latrocínios, tráfico de drogas e de armas de fogo, dentre outros.

 

 

 

A maioria dos integrantes desse grupo já havia sido presa após o latrocínio do advogado. Contudo, as investigações miraram nos demais integrantes que causavam terror nos moradores, principalmente, no Cidade Nova, além do Perpétuo Socorro, Pacoval e Centro. Os mandados cumpridos hoje foram nesses bairros e também no Iapen, de onde as lideranças, invariavelmente, por meio de telefones celulares, emitiam as ordens para as práticas criminosas.

 

 

 

Gaeco e PF denominam a operação de hoje como Armagedom, termo que significa a luta final entre Deus e o diabo. O capeta, no caso desta atividade policial, representa a sociedade do mal.

 

Na operação foram empregados 503 homens e mulheres, como promotores de justiça, delegados de polícia federal, delegados de polícia civil, médicos legistas e agentes de todas as instituições mencionadas da segurança pública do estado, e ainda um helicóptero do GTA e 89 viaturas terrestres.

 

 

Dezenas de delegados, agentes e escrivães da polícia federal foram deslocados de diversas unidades da federação brasileira para Macapá com a finalidade de dar apoio na operação.

 

Dado o contingente extraordinário, foi necessário utilizar espaço do prédio da Justiça Federal, situado na zona norte de Macapá, para a acomodação dos presos e a realização das diversas audiências de custódia derivadas da operação Armagedom. Em apoio ao Gaeco e Polícia Federal, também atuam na gigantesca ação a Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Justiça e Segurança Pública, Grupamento Tático Aéreo, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Polícia Técnico-Científica.

 

 

Imagens: Gaego e Polícia Federal

 


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