Homem condenado por assassinato de professor é preso pelo NOI
Iguacy Almeida, de 42 anos, foi condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato do professor Virgílio Diniz de Sacramento, morto aos 33 anos de idade com uma facada no tórax.

Elden Carlos
Editor-chefe
O Núcleo de Operações de Inteligência (NOI) da Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira (14), no bairro Nova Esperança, Zona Sul de Macapá, Iguacy Almeida Nunes, de 42 anos, que em abril de 2019 foi condenado a cumprir 13 anos de prisão pelo assassinato do professor Virgílio Diniz de Sacramento, morto aos 33 anos com uma facada no tórax. O crime ocorreu no dia 12 de junho de 2017, em um bar localizado no bairro onde Iguacy foi preso nesta terça-feira.
Professor foi assassinado ao tentar defender uma mulher vítima de agressão
Iguaracy foi preso e agora vai cumprir a pena imposta pela justiça na cadeia
No dia 24 de abril de 2019 o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri considerou o réu culpado. Ele chegou a ser encaminhado para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) para iniciar o cumprimento da pena, mas em 3 de junho do mesmo ano ele acabou tendo a prisão revogada e ganhou liberdade.
O Ministério Público recorreu da decisão, apontando falhas na concessão do pedido de habeas corpus. Nesta segunda-feira (13) a juíza Luciana Barros de Camargo, da Vara do Tribunal do Juri, reformou a decisão e expediu o mandado de prisão para cumprimento de sentença condenatória.
Entenda o caso
Segundo testemunhas, o professor Virgílio havia chegado ao bar na companhia de um amigo e estava se divertindo. Iguacy teria agredido de forma violenta a companheira. O professor – para tentar evitar maiores agressões – interveio. Iguacy teria enfrentado o professor e houve luta corporal. Armado com uma faca, o acusado desferiu o golpe que atingiu o tórax da vítima. Em seguida ele fugiu. Virgílio foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Emergências.
Alunos do professor durante velório
Apesar dos esforços médicos ele não resistiu. O acusado se apresentou à polícia dois dias depois na presença de um advogado. Como estava fora do período flagrancial e não havia mandado de prisão o homem prestou depoimento e foi liberado.
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