Polícia

Homem que jogou mulher do 14º andar de hotel do DF há 20 anos é preso

Carlos Humberto Pereira Montenegro foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado. VEP determinou prisão para cumprimento da pena


A Polícia Civil do estado do Pará (PCPA) prendeu o empresário Carlos Humberto Pereira Montenegro, 65 anos, condenado por jogar uma jovem de 21 anos da janela do Hotel Gran Bittar, em Brasília, em 2005. A informação é do Portal Metrópoles. O mandado de prisão foi expedido em 10 de novembro, 20 anos após o crime. O preso foi localizado por agentes da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Polinter), nesta terça-feira (9), no município de Salinópolis, litoral nordeste do Pará.

 

Segundo a PCPA, o endereço em que o empresário estava não era o mesmo cadastrado na Justiça do DF.

 

Montenegro foi condenado a nove anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Brasília, em 2017. Ele chegou a ser preso dois anos depois, mas acabou solto.

 

Vinte anos após o crime, a Vara de Execuções Penais do DF (VEP-DF) citou o trânsito em julgado do processo (quando não há mais recurso possível) para determinar a prisão em regime fechado para início do cumprimento da pena.

 

A defesa de Montenegro pediu prisão domiciliar humanitária, citando que o condenado “é idoso e possui saúde fragilizada”. Um dos laudos apresentados pela defesa teria sido assinado pela esposa dele, que é fisioterapeuta. No documento, ela afirmou que o empresário teria “discopatia degenerativa lombar”.

 

O pedido, porém, foi negado pela VEP e a determinação de prisão foi mantida.

 

 

Lembre o caso

Segundo testemunhas e laudos da Polícia Civil, Montenegro empurrou Patrícia Oliveira da sacada do quarto onde estavam hospedados.

 

De acordo com o Ministério Público, Montenegro teria empurrado Patrícia para a morte depois que ela recusou investida sexual dele, versão que a defesa do empresário sempre negou. Ele nega e diz que a mulher se jogou – versão não acatada pela Justiça. Na época do crime Carlos Montenegro atuava no ramo de segurança privada no Amapá, onde era tido como um homem “poderoso”.

 

 


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