Homem que matou ‘namorado’ é preso pelo NOI
Rogério Menezes havia matado seu namorado [Fernando] em janeiro de 2012, depois que a vítima revelou para amigos da esposa do acusado que eles tinham um caso homoafetivo.
O delegado Alan Moutinho, do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) comandou na manhã desta sexta-feira (31) a prisão do homicida Rogério Menezes da Silva, de 38 anos, o ‘Magrinho’, que na manhã do dia 17 de janeiro de 2012 matou a golpes de faca seu namorado, Fernando Borges da Silva.
Segundo o inquérito policial que apurou o crime, Rogério – que era casado com uma mulher – mantinha um caso homoafetivo com Fernando. A relação extraconjugal foi abalada depois que a vítima revelou para amigos da esposa de Rogério o romance.
A revelação teria provocado uma briga do acusado com a esposa. Na manhã do assassinato o algoz foi à casa da vítima em quem desferiu vários golpes até a morte. Em seguida ele fugiu. Magrinho respondeu ao processo em liberdade.
Em 23 de setembro de 2013 ele foi condenado a 12 de prisão por homicídio qualificado. A sentença transitou em julgado no dia 28 de março de 2015, quando a justiça expediu o mandado de prisão por sentença condenatória e ele passou a ser considerado foragido.
“Desde então o condenado vinha sendo procurado. Ele havia desaparecido, mas uma denúncia anônima fez nos levou a fazer o levantamento de informações e nesta manhã realizamos a prisão. Por isso, é importante lembrar que nenhum crime fica impune. Também pedimos ajuda da população para nos ajudar nesse enfrentamento. Temos o nosso Disk Denúncia que funciona por meio do Whatsapp. Qualquer informação pode ser repassada para o número (96) 99202-6003. O sigilo é absoluto”, garantiu o delegado Moutinho.
Rogério Magrinho assume o crime, mas nega que tenha tido um caso homoafetivo com Fernando. “Ele só tinha me feito uma raiva e agi por impulso, mas não tinha essa parada de caso sexual com ele não”, resumiu na sede do NOI o condenado.
Após passar por exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) o homem seria encaminhado para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) para início do cumprimento da pena.
Reportagem: Jair Zemberg e Elden Carlos
Imagens: Jair Zemberg
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