Homem que matou policial civil no Jari se entrega à polícia depois de manter mãe e filha reféns
Lucas Nonato é foragido da justiça do Pará, onde tem mandados de prisão em aberto por roubos e estupros, além de ter sido condenado por tentativa de latrocínio

Após uma negociação que durou mais de 18 horas, a polícia militar do Amapá conseguiu prender Lucas de Souza Nonato, responsável pelo assassinado do policial civil Mayson Viana de Freitas, de 38 anos, crime cometido dentro da delegacia de polícia do município de Laranjal do Jari, sul do Amapá. Lucas estava sendo apresentado na delegacia, quando desarmou o policial e cometeu o crime.
Em seguida, o criminoso correu para uma residência em área de ponte da cidade, onde manteve reféns uma menina de dez anos e a mãe dela.
O desfecho da crise ocorreu na manhã deste sábado, na aárea de ponte da Passarela Vagalume, e teve transmissão ao vivo, quando o criminoso liberou a criança, a mãe dela, que passou mal e foi atendida pela equipe do Samu e Corpo de Bombeiros, exigiu a presença da imprensa, de familiares seus e se entregou. Lucas chegou a gravar um vídeo onde tentou se desculpar, culpou a sociedade por ter se tornado um criminoso e chegou a “prever” que será morto. “Exijo respeito e sensibilidade”, disse.
Lucas Nonato é foragido da justiça do Pará, onde tem mandados de prisão em aberto por roubos e estupros, além de ter sido condenado por tentativa de latrocínio. A polícia ainda vai investigar como o assassino conseguiu tomar a arma do policial e atrar contra ele.
No Pará, Lucas é acusado de ter violentato e engravidado sua sobrinha de 13 anos de idade, abusos que foram revelados no município de Prainhas. Ele teve prisão decretada por estupro de vulnerável por ter passado a ameaçar a sobrinha que engravidou, o que pode lhe custar até 15 anos de prisão.
Ele estava com prisão decretada desde o dia 16 deste mês.
Governador lamenta morte de agente
O governador Clécio Luís, que estava na região do Jari, lamentou a morte de Mayson de Freitas, e destacou a ação das forças de segurança do estado na condução e do desfecho da crise, conseguindo liberar os reféns e prender o assassino.
“É claro que estamos todos consternados e indignados, mas o desfecho foi favorável em salvar a criança, a mãe dela a prender o criminoso. Agradeço e parabenizo nossos policiais, e me solidarizo com toda a família do policial morto”, disse Clécio. Mayson era casado e estava esperando o nascimento de seu primeiro filho.
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