Polícia

Homem que perseguia e agredia ex-companheira é preso em Macapá

Vítima relatou que agressor tem problemas com consumo excessivo de álcool, e também que agressões e ameaças costumam ocorrer quando ele está sob forte efeito da bebida


 

Elen Costa
Da Redação

 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, em desfavor de um homem, de 40 anos, investigado por uma série de crimes praticados contra sua ex-companheira.

 

O sujeito foi localizado no bairro Nova Esperança, zona sul de Macapá. Ele é acusado de lesão corporal, ameaças, invasão de domicílio, descumprimento de medida protetiva e vias de fato com a vítima, que tem 33 anos de idade.

 

De acordo com as investigações, o casal manteve um relacionamento por aproximadamente 16 anos e, por não aceitar o término, o indivíduo passou a perseguir, ameaçar e a invadir a residência da ex-mulher com frequência.

 

Conforme relatado pela vítima, ele possui problemas com o consumo excessivo de álcool, e que as agressões e ameaças costumam ocorrer quando está sob forte efeito da bebida. Em um dos episódios mais recentes, o autor, após invadir a residência da ex-companheira, a agrediu fisicamente com tapas no rosto e verbalmente a ofendeu com inúmeras palavras de baixo calão, configurando descumprimento das medidas protetivas, lesão corporal e injúria.

 

Após levantamentos e diligências, a equipe da Deam localizou o investigado nas proximidades de um conjunto de quitinetes onde ele vinha se escondendo e efetuou a prisão.

 

O investigado foi conduzido à Delegacia Especializada, onde foram adotadas as providências cabíveis, e posteriormente encaminhado à unidade prisional, permanecendo à disposição da Justiça.

 

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher reafirma seu comprometimento no combate à violência doméstica, destacando a importância das denúncias e do cumprimento rigoroso das medidas protetivas de urgência como instrumentos fundamentais para garantir a segurança das mulheres e a efetividade da Lei Maria da Penha.

 


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