Polícia

Investigação apura fraudes entre 2017 e 2019 no Sinsepeap

Apesar de não se tratar de verba pública, o crime a ser apurado envolvendo os supostos recebimentos por parte dos diretores é equiparado ao crime de peculato


Nesta terça-feira, 7, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Divisão Especial de Combate à Corrupção (DECOR), deflagrou a “Operação Sindicus”, com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão na sede do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (SINSEPEAP).

 

De acordo com o Delegado Manoel Pacheco, a ação policial é decorrente de investigação que visa apurar possíveis crimes praticados pelos gestores do Sindicato eleitos para o triênio 2017/2019.

 

 

“Estamos investigando possíveis fraudes que ocorreram no Sindicato em relação às despesas não declaradas, de aproximadamente, R$ 1,5 milhão. Inicialmente, os investigados são os gestores do Sindicato, porém, é possível que se tenha outras pessoas responsabilizadas e, até mesmo, pessoas jurídicas. Apreendemos o celular de uma das pessoas investigadas e diversos documentos referentes ao período de 2017 a 2020. Agora, analisaremos a documentação apreendida e iniciaremos as oitivas”, explicou o Delegado.

 

O Delegado informou ainda que o SINSEPEAP possui mais de 11 mil sindicalizados e uma arrecadação mensal de mais de R$ 250 mil. Apesar de não se tratar de verba pública, o crime a ser apurado envolvendo os supostos recebimentos por parte dos diretores é equiparado ao crime de peculato.

 

 

Resposta

Em nota, o Sinsepeap disse que a ação iniciou através de “pedido referente às prestações de conta de 2017 a 2020, movido por um ex-membro da diretoria que tenta de todo modo criminalizar o Sinsepeap”.

 

 

A diretoria falou ainda que  colaborou com todo o processo desde o início. “Todas as prestações de contas citadas no referido mandado de busca foram devidamente aprovadas pela categoria, como preconiza o Estatuto do Sinsepeap, de forma democrática e dada ampla divulgação/transparência”, segue a nota.

 

O Sinsepeap finalizou garantindo que “é imperioso ressaltar que a agressão contra a instituição e aos seus dirigentes é uma ofensiva contra o instrumento de lutas da classe trabalhadora e toda a Categoria da Educação, nossa luta não será calada e muito menos cerceada”.

 

 


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