Polícia

Levantamento mostra perfil de membros de gangues

Dados do próprio aparelho policial do Estado revelam que esses infratores, ou criminosos, têm entre 11 e 25 anos



 

Dados do próprio aparelho policial do Estado revelam que esses infratores, ou criminosos, têm entre 11 e 25 anos, possuem código específico de linguagem, roupa, comportamento, gestos. Vivem em constante crise familiar. Perderam totalmente os valores da religiosidade e da escola. Sentem necessidade de pertencer a um grupo ou a uma gangue. Ao fazer parte de um bando, a responsabilidade por algum ato deixa de ser individual e passa a ser dividida por todo grupo. Muitos deles hoje vivem sob a ‘proteção de traficantes’ que lhes pagam determinados valores para fazerem papéis como o chamado “aviãozinho” dentro de uma rede de tráfico e venda de drogas.

Os jovens aderem às gangues porque estão convencidos de que resolverão seus problemas financeiros e sociais. Elas lhes dão segurança e um lugar para pertencer. Nem todas as turmas são violentas no sentido de agressão. Há a violência simbólica, como a de um pichador de muro ou o rapaz que tira rachas nas avenidas, mas há também a agressão de fato. Segundo a socióloga Beatriz Silva Ferreira, autora do livro “Só por Hoje Amor Exigente” ainda existem alguns caminhos para o jovem largar a vida em grupo. ela destaca fatores como, por exemplo, o jovem ou adolescente encontra uma namorada; Percebe uma família estruturada; se depara com um professor que passa a entender sua cabeça e raciocínio, e com isso, busca ajudá-lo; ou até mesmo se aproximar de um amigo que não pertença a nenhum grupo criminoso


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