Matador de policial amapaense é morto em confronto com a PM do Pará
Glebson Felipe, de 29 anos, ganhou liberdade provisória do início do ano, mas não deveria ter deixado o Amapá. Ele matou a tiros, em fevereiro de 2019, o cabo da PM amapaense, Sandro Ataíde.

Aguardando julgamento pelo assassinato do cabo da Polícia Militar do Amapá, Sandro de Jesus Ataíde de Lima Júnior, mortos a tiros em fevereiro de 2019 no bairro do Trem, região Central de Macapá, o acusado Glebson Felipe Pinto e Pinto, de 29 anos, tombou morto nesta segunda-feira (04) durante confronto com policiais militares da cidade de Cametá (PA).
Segundo a polícia local, Glebson havia cometido um assalto à residência no bairro Matinha, onde rendeu duas pessoas. Ele deixou o local e se homiziou em um imóvel abandonado. Assim que as equipes chegaram, ele abriu fogo. No revide, acabou alvejado. O socorro médico foi acionado e constatou o óbito. Com o bandido a polícia paraense apreendeu um revólver calibre 38, com numeração suprimida, e o aparelho celular de uma das vítimas do roubo. O corpo do criminoso foi removido para necropsia na Polícia Técnico-Científica cametaense.
Morte do cabo Sandro
Após fazer o levantamento de informações do bandido morto, a polícia do Pará descobriu que Glebson aguardava julgamento pelo assassinato do cabo PM Sandro Ataíde, do Amapá. Também foi descoberto que o assassino havia ganhado liberdade condicional em 20 de janeiro deste ano, mas que não deveria ter deixado o Amapá, segundo uma das medidas condicionantes.
O caso
Glebson havia sido preso pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) na madrugada de 11 de fevereiro do ano passado, no interior de um navio que seguiria do Porto de Santana para Belém do Pará. Ele confessou ter assassinado com dois tiros, horas antes, o cabo da Polícia Militar (PM) Sandro de Jesus Ataíde de Lima Júnior, de 33 anos. O crime ocorreu no interior do carro da vítima que estava estacionado em uma rua do bairro do Trem. A arma usada no crime – uma pistola – era da própria vítima.
Eu audiência de custódia, na tarde daquele mesmo dia, o juiz Rogério Bueno da Costa Funfas, da 4ª Vara Criminal de Macapá, converteu a prisão em flagrante em preventiva e considerou uma série de fatores para conversão, citando, por exemplo, o fato de que o investigado havia deixado o presídio há 9 dias quando ganhou o benefício da prisão domiciliar. Glebson cumpria pena pelo crime de roubo (Art.157).
Após a sentença o assassino confesso foi levado para a Polícia Técnico-Científica (Politec) onde passou por exame de corpo delito antes de ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
O então comandante do Bope há época, Ten.Cel Paulo Matias, disse que Glebson Felipe vendeu a pistola do policial pelo valor de R$ 1,5 mil para uma pessoa que já havia sido identificada. “Já identificamos essa pessoa e nas próximas horas teremos novidade. É importante que essa pessoa, inclusive, procure a delegacia ou nos procure para fazer a entrega da arma e evitar maiores transtornos. Ela sabe que esse armamento é produto do crime de latrocínio”, resumiu naquela oportunidade o comandante.
Reportagem: Elden Carlos
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