Polícia

Meio empresarial reage com perplexidade ao assassinato do dono da construtora Icon

Odelson Sales, de 61 anos de idade, marcou época com a edificação dos maiores arranha-céus de Macapá e segundo informações a empresa abriu falência.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

“Se isso virar moda, vai ter que abrir um novo cemitério na cidade”, diz o empresário Eliezir Viterbino, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Amapá, a Fecomércio-AP, sobre o assassinato do empresário Odelson Sales, de 61 anos, na noite deste domingo (5), em plena região comercial de Macapá.

 

As primeiras linhas de investigação da polícia são de um suposto crime de vingança, pelo fato de o empresário que construiu um império com a Construtora Icon, estar acumulando inimigos devido a dívidas geradas desde o pedido de concorda da firma que iniciou a construção de, pelo menos, quatro torres de arranha-céus na capital do Amapá.

 

O empresário foi vítima de cinco disparos de arma de fogo enquanto dirigia seu carro ao lado da esposa. O veículo deles foi abordado por uma dupla que ocupava uma moto no cruzamento da Avenida Feliciano Coelho com a Rua Hamilton Silva. Ele faleceu antes mesmo de receber atendimento de paramédicos.

 

O representante da Fecomércio disse que a entidade irá emitir uma nota em solidariedade ao ser humano e ao empresário, portanto um gerador de emprego e de renda. “Acima de tudo, temos um assassinato, injustificável sempre. Como empresário, foi um lutador, mesmo diante de tantas questões que o envolveram”, disse Viterbino.

 

A Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA), também ficou e emitir uma nota de solidariedade, e informações dão conta de que o episódio deverá pautar uma reunião da diretoria e associados, pois uma das obras em questão da construtora Icon é exatamente o edifício-sede da entidade, um imbróglio até hoje jamais resolvido na esfera judicial.


Deixe seu comentário


Publicidade