Polícia

Motorista que atropelou e matou ciclista na BR-156 não tinha CNH, revela polícia

Polícia Civil indiciou Deivison Barros Silva, de 32 anos, por homicídio culposo [na direção de veículo automotor] e por dirigir sem habilitação.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

O delegado Niury Relry, titular da Delegacia de Polícia Civil de Calçoene, distante 374 quilômetros de Macapá, indiciou por homicídio culposo [na direção de veículo automotor] o autônomo Deivison Barros Silva, de 32 anos, que atropelou e matou na madrugada de domingo (30) o ciclista Jair Santos Alves, de 54 anos. A polícia apurou ainda que Deivison não é habilitado, sendo mais uma agravante no caso.

O atropelamento aconteceu na BR-156, no sentido Calçoene/Oiapoque. Segundo um familiar de Jair Alves, que conversou por telefone com o Diário, a vítima estava saindo da sede do município em direção a um terreno que fica distante 7 quilômetros da cidade.

“Ele estava seguindo para o terreno quando houve o acidente. Um conhecido nosso, que presenciou o atropelamento, disse que o motorista simplesmente fez o retorno, mas reconheceu o automóvel. Como a cidade é pequena, todo mundo se conhece. Não houve nenhum tipo de ação para socorrê-lo”, disse o parente de Jair.

Delegado Nielry e capitão Cecílio, da PM, localizaram suspeito e carro envolvido no atropelamento

Segundo o delegado, durante a manhã houve uma denúncia sobre o possível paradeiro do veículo que atropelou o ciclista. “Recebemos a denúncia e pedimos apoio do capitão George Cecílio, comandante da 3ª Companhia da Polícia Militar, para auxiliar nas buscas. Ao chegar na residência avistamos o veículo encoberto por uma lona. Ao retirar verificamos as avarias. O motorista não estava no imóvel. Pedimos para que a esposa dele fizesse o contato e ele veio ao nosso encontro. Realizamos a condução do mesmo até a delegacia para tomada de depoimento”, afirmou o delegado.

Durante interrogatório Deivison declarou que realiza transporte de passageiros [pirata], e que no momento do atropelamento estava seguindo com quatro passageiros para o balneário Asa Aberta. Após o depoimento ele foi liberado e vai responder em liberdade.

“O inquérito está em grau avançado, restando apenas a tomada de depoimento de algumas pessoas e o recebimento dos laudos para concluir as investigações e remeter o caso ao judiciário. Esses laudos são determinantes para esclarecer a dinâmica do acidente. Somente dessa forma saberemos, de fato, o que aconteceu”, concluiu.


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