Mulher é assassinada com várias facadas no Infraero II. Há suspeita que se trata de crime passional
Vítima estaria sendo pressionada por um ex-namorado para retomar o relacionamento, mas ela não aceitava. A polícia também trabalha com a hipótese de latrocínio. Crime aconteceu na manhã deste sábado.
Uma mulher foi assassinada com várias facadas na manhã deste sábado no bairro Infraero 2 (zona Norte de Macapá). O crime ocorreu por volta das 6h em um prédio localizado na esquina da Avenida Carlos Lins Cortes com a Rua Bertoldo Rosa Duarte.
Ouvido pela reportagem do Diário do Amapá, o irmão da vítima, que testemunhou o crime, disse que provavelmente o autor era conhecido, pois ela abriu os dois cadeados do portão da garagem da quitinete onde ela morava. Apesar de ter presenciado o fato, ele não conseguiu identificar o assassino. A vítima foi identificada como Tacila Machado.
“Eu moro na laje e ela embaixo. Acordei com os gritos dela, olhei e tinha um homem desferindo vários golpes de faca nela; quando desci a escada para fazer alguma coisa ele subiu na moto e fugiu. Só deu pra ver que era homem, usava uma jaqueta e estava em uma moto de cor escura”, contou.
A testemunha disse também que sua irmã vinha sendo pressionada por um ex-namorado para reatar o relacionamento, mas ela não aceitava: “A Tacila era muito caseira, recebia poucas pessoas em casa e trabalhava, tinha um restaurante; morava sozinha, porque era separada, e o ex-companheiro estava pressionando muito para que eles voltassem, mas ela não aceitava. Não quer dizer que tenha sido ele o autor do crime, mas ela se sentia ameaçada”, revelou.
Peritos da Polícia Técnica-Científica (Politec) estão no local. Um dos peritos falou adiantou à reportagem que a vítima foi atacada de surpresa: “O que se verifica é que ao abrir a porta ela foi p agredida na porta da residência. A vítima possui uma lesão bem característica no tronco, como também uma uma lesão muito grande no pescoço, que atingiu grandes vasos, pode até ser duas lesões juntas, de uma lâmina grande. São várias as possíveis motivações do crime, mas não se descarta crime passional ou latrocínio”.
Policiais militares realizam diligências para identificar e prender o autor do crime.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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