Polícia

Nome do tenente coronel Huelton entra no Banco Nacional de Mandados de Prisão

Huelton Medeiros está com prisão preventiva decretada desde o dia 15 pela juíza Ilana Kabacznik Luongo Kapah, da Terceira Vara Criminal e de Auditoria Militar. Desde então ele está desaparecido e já é considerado foragido.


O nome do tenente coronel da Polícia Militar do Amapá, Huelton Correa Medeiros, chefe da Segurança Institucional do governo do Amapá, já está incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça. O mandado tem o número 0049152-34.2015.8.03.0001.0001.

Huelton Medeiros está com prisão preventiva decretada desde o dia 15 pela juíza Ilana Kabacznik Luongo Kapah, da Terceira Vara Criminal e de Auditoria Militar. Desde então ele está desaparecido e já é considerado foragido.

O tenente coronel teve a prisão preventiva decretada a pedido do promotor de Justiça Vinícius Mendonça Carvalho, que o acusa de constranger, intimidar e ameaçar o coronel Aclemildo Barbosa através de mensagens via whatsapp. Barbosa é integrante do Conselho Especial de Justiça Militar, que vai julgar Medeiros.

O Conselho Especial de Justiça Militar onde funciona a ação penal é composto pelos coronéis Joércio Magno Almeida dos Santos, Adilson de Souza Furtado, Ridson Emanuel Brito Paixão e Aclemildo Barbosa dos Santos (que foi comandante da Polícia Militar do Amapá).

O chefe da Segurança Institucional do governo do Amapá responde à ação penal pela suposta prática do crime previsto no artigo 303, última parte, do Código Penal Militar (peculato doloso).

De acordo com a denúncia, no dia 9 de maio de 2015, no Porto do Grego, em Santana, foi preso Edvaldo de Oliveira Souza, que portava uma pistola PT 100, calibre 40, marca Taurus, número de série SBX10833, dois carregadores e vinte munições do mesmo calibre, materiais oriundos do 6º Batalhão da Polícia Militar, onde Medeiros, então major da PM, exercia a função de subcomandante.

Consta da peça acusatória ainda que, de posse da arma de fogo, em razão do cargo ocupado, no final de 2013, na localidade de “Caesinha”, o agora tenente coronel Huelton Medeiros desviou a arma em proveito de Edivaldo de Oliveira, incorrendo no crime em questão.

O Ministério Público relata que Edivaldo de Oliveira tem um passado de envolvimento em atividade criminosa, inclusive por tráfico de drogas, bem como que o local conhecido como “Caesinha”, onde ocorreu o desvio da arma de fogo da corporação, é área conhecida pela mercancia de drogas, havendo fortes indícios de que os motivos do desvio desse armamento estão relacionados.


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