Polícia

Operação da PF investiga servidor da Receita Federal no Amapá

As investigações evidenciaram um arranjo criminoso entre um contador e um servidor da Receita Federal, que possibilitava o acesso privilegiado a informações restritas do órgão.


Railana Pantoja
Da Redação 

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta (27) a operação Contrapartida, com o objetivo de apurar a conduta de um agente público no exercício de suas funções na Receita Federal do Brasil.

Cerca de dez policiais federais deram cumprimento a dois mandados de busca e apreensão na capital amapaense: um na residência do investigado e o outro na sede da Receita Federal. A ação decorre de material encontrado nas investigações que culminaram na Operação Ágora, que a Polícia Federal deflagrou em 2020 no município de Oiapoque/AP. Na oportunidade, estavam sendo apuradas fraudes na reforma da praça principal daquela cidade.
As investigações evidenciaram um arranjo criminoso entre um contador e um servidor da Receita Federal, que possibilitava o acesso privilegiado a informações restritas do órgão. A suposta influência dentro da instituição era utilizada pelo contador para beneficiar seus clientes. O agente público, por sua vez, recebia vantagens indevidas a cada novo “negócio” angariado pelo contador. Até o momento, o trabalhou policial resultou no afastamento cautelar do servidor das funções, decretado pela Justiça Federal.
A Polícia Federal ainda busca reunir mais elementos para saber se outras pessoas estão envolvidas no esquema. Os crimes investigados são os de corrupção ativa e passiva, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.
Nome
Contrapartida ocorre quando se oferece uma coisa em troca de outra; no caso, fornecimento de informações privilegiadas para o ganho de vantagens indevidas.


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