Polícia

Operação integrada de inteligência vai devolver 82 celulares recuperados às vítimas

Aparelhos roubados foram apreendidos durante operações dentro do Iapen.


A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apresentou nesta quinta-feira, 15, o resultado de operações integradas dentro do Instituto Penitenciário do Amapá (Iapen). A ação permitiu a apreensão de 82 celulares que haviam sido roubados ou furtados. Agora, um trabalho conjunto de núcleos de inteligência está identificando os donos para a devolução dos aparelhos.

As operações acontecem desde o início de 2019 e são executadas pela Coordenadoria de Inteligência Penitenciária (CIP); pela Coordenadoria de Inteligência de Operações Policiais (Ciop), da Sejusp; e pelo Núcleo de Operações de Inteligência da Polícia Civil (NOI).

Para permitir a devolução dos aparelhos, os dados dos boletins de ocorrência de 2019 e 2020 foram cruzados com os códigos de identificação (IMEI) correspondentes aos celulares, para facilitar a comunicação com quem foi roubado ou furtado.

O diretor-presidente do Iapen, Lucivaldo Costa, afirma que mais celulares já foram apreendidos e que o trabalho conjunto entre as instituições otimizou a identificação e o contato com os verdadeiros donos.

“Trabalhamos com operações dentro dos pavilhões regularmente e a integração entre as coordenadorias de inteligência vai agilizar o processo de devolução dos aparelhos às vítimas de roubos e furtos”, disse.

A técnica em enfermagem, Ana Cristina dos Santos, 49 anos, ficou satisfeita em ser contactada para a recuperação do celular, que havia sido roubado à mão armada.

“Estou satisfeita com a devolução do meu aparelho e com a resposta da polícia para não deixar impune o crime de roubo. Na época do assalto, eu tinha comprado apenas há quatro dias o aparelho, mal tinha utilizado”, ressaltou a vítima.

 

Serviço de devolução

O delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil, José de Lima Neto, está responsável pelo processo de devolução. Ele ressaltou que o contato com as vítimas só é possível porque elas realizaram o procedimento correto após o crime: foram até a delegacia e registraram a ocorrência.

“Sem o boletim de ocorrência é impossível devolvermos o celular recuperado ao dono, pois precisamos dos dados da vítima e do registro dos fatos. Os celulares apresentados aqui já foram identificados os donos e entraremos em contato com todos”, concluiu.


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