Operação investiga organização criminosa com tentáculos em 6 municípios do Amapá
Agentes públicos, empresas privadas e órgãos municipais são alvo da Operação Octopus. São cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva em seis municípios do Amapá.

Elden Carlos
Editor-chefe
A Operação Octopus, deflagrada na manhã desta sexta-feira (23) pelo Ministério Público do Amapá e forças de segurança do Estado, cumpre 50 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão preventiva nos municípios de Macapá, Ferreira Gomes, Cutias, Santana, Itaubal e Tartarugalzinho. Integram a força-tarefa mais de duzentos agentes públicos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias Militar e Civil.
As investigações iniciaram no ano de 2019, a partir de denúncias formuladas junto ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amapá (GAECO-AP), que estariam ocorrendo desvios de recursos públicos na prefeitura de Ferreira Gomes.
Com o avanço das investigações, foi possível perceber a atuação da organização em outros municípios do Amapá. Estão sendo apurados crimes como fraude à licitação; organização criminosa; falsidade documental e ideológica; corrupção ativa e passiva; prevaricação e lavagem de dinheiro.
Os policiais cumprem mandados de busca e apreensão em residências, prédios públicos e empresas privadas ligadas a diversos setores.
As equipes são coordenadas pelos promotores de justiça do Gaeco, Andréa Guedes, Socorro Pelaes e Rodrigo Assis. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, o detalhamento e divulgação do balanço da operação será feito na tarde desta sexta-feira, tão logo as equipes retornem dos municípios alcançados pelos tentáculos da organização criminosa.
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