‘Operação Protetor’ ocorrerá durante todo o ano, diz José Neto
Titular da Sejusp, em entrevista na Diário FM, afirmou que intervenção policial que reduziu significativamente atuação de criminosos no segundo semestre de 2024 será mantida em 2025

Douglas Lima
Editor
O secretário estadual de justiça e segurança pública, José Neto, durante fala no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), na manhã desta segunda-feira, 3, afirmou, entre outras coisas, que a Operação Protetor, em vigor desde o segundo semestre do ano passado, deve se manter ativa durante 2025.
O titular da Sejusp disse que a operação integra a Polícia Militar e a Polícia Civil, e atua principalmente em municípios de fronteira, como Oiapoque, Laranjal e Vitória Jari, além de Calçoene, e ainda em zonas de divisa, devido à movimentação nas zonas portuárias, aí incluindo a área metropolitana composta de Macapá, Santana e Mazagão.
“Os policiais atuantes estão em escalas extras, eles atuam em seus momentos de folga, não havendo prejuízo ao policiamento ordinário ligado a ocorrências do Ciodes. As equipes de inteligência fazem o levantamento prévio de possíveis alvos”, atentou José Neto.
A operação recebe 900 mil reais por mês, oriundos de recursos federais, conquistados através do governador Clécio Luís numa de suas idas à Brasília. “Em 2024 tivemos a oportunidade de apresentar ótimos resultados, como 70% de redução dos latrocínios, através de uma série de medidas, integração de forças, reforço das equipes de inteligência. Essa operação é um dos principais instrumentos da nossa segurança pública”, pontuou o secretário.
José Neto disse também que há mais presença das forças policiais em locais de atuação de facções criminosas, como áreas de ponte e conjuntos habitacionais. “A polícia está onde há a incidência de risco. Levar segurança à população, essa é nossa função”, disse.
O secretário ainda esclareceu que a investida da Operação Protetor, sábado de madrugada, no conjunto habitacional Miracema, foi uma resposta às mortes havidas na quarta-feira e na quinta-feira antecedentes, entre facções. “Fomos ali para mostrar a presença atuante da força policial do estado”, concluiu.
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