Operações ‘Resguardo’ e ‘Penha III’ tiveram 125 presos no Amapá
Operações tiveram como alvo agressores que respondem por diversos crimes praticados contra mulheres na capital e interior do Amapá.

Polícia Civil do Amapá divulgou o balanço da ‘Operação Resguardo’, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), com o objetivo de dar celeridade nos procedimentos policiais que envolvem o crime de violência doméstica e intensificar as ações repressivas contra esse tipo de crime. Essa operação foi deflagrada simultaneamente nos 26 estados e distrito Federal, sendo a maior operação de combate a crimes de violência contra a mulher no Brasil.
A operação integrada teve início no dia 1º de janeiro, em todo o Brasil. A Polícia Civil amapaense passou a integrá-la no dia 27 de janeiro. Desde então, foram instaurados 180 inquéritos policiais; 125 agressores foram presos (99 em flagrante delito e 26 através do cumprimento de mandado de prisão). Ainda foram realizadas 9 representações judiciais e expedidas 427 medidas protetivas de urgência.
Nos dias 4 e 5 de março a Polícia Civil do Amapá deflagrou a ‘Operação Penha III’. Objetivo foi o de fiscalizar o cumprimento de 262 medidas protetivas de urgência expedidas na capital e interior do estado.
Durante essa ação, que é um desdobramento da Operação Resguardo, as vítimas de violência doméstica foram visitadas pelos policiais civis para que pudessem ter esclarecidos os seus direitos e garantias assegurados pela Lei Maria da Penha, bem como para que fosse realizada uma avaliação de riscos, identificação de fato novo e verificada a necessidade de algum tipo de apoio.
Ao todo, 71% das medidas protetivas de urgência foram fiscalizadas, tendo, 15% das vítimas alegado o seu descumprimento por parte do agressor. 91% das vítimas informaram que se sentem mais seguras com a medida protetiva de urgência, sendo 60% das vítimas notificadas para atendimento na Vara de Violência Doméstica. 18% das vítimas voltaram a viver com o agressor.
No estado do Amapá, 200 policiais civis participaram dos 41 dias de trabalho da Operação Resguardo, na capital e no interior.
Imagens: Divulgação/PC
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