Paulinho do Pantanal tomba morto na Vila Socó
Mais um integrante do grupo criminoso “bonde pé na porta” morre em confronto com a polícia.
Jair Zemberg
Da Redação
Por volta das 15h deste sábado, 9, em uma ação conjunta das delegacias especializadas, Coordenadoria e Recursos Especiais (CORE) e Delegacia de Crime Contra Pessoa (DCCP), quando na passagem Manoel Pacífico Cantuário, na Vila Socó, no bairro Pacoval, zona norte de Macapá, os policiais avistaram um casal suspeito em uma bicicleta.
Os policiais também perceberam que o casal suspeito se aproximava de um carro parado, de possíveis vítimas. Então, a equipe policial decidiu por abordar o casal, mas o indivíduo reagiu à abordagem, sacando da cintura um revólver calibre 38, e atirou na direção dos policiais, que reagiram à agressão. O criminoso foi alvejado e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local do confronto.
Segundo informações colhidas, ainda no local da ocorrência, os policiais estavam em incursões na vila Socó, porque receberam várias denúncias a respeito da atuação de integrantes do “bonde pé na porta”, em que estavam se passando por clientes de lojas virtuais e agendando encontros para suposta efetivação de compras de objetos anunciados, mas na verdade, é um local propício para vítimas serem roubadas.
O indivíduo que morreu no confronto, foi identificado pelo nome de Paulo Roberto de Oliveira França, vulgo Paulinho do Pantanal, um indivíduo com uma vasta ficha criminal, pelos mais diversos crimes, que inclusive estava fazendo o uso de tornozeleira eletrônica.
Na companhia de Paulinho do Pantanal, uma mulher foi presa, comparsa dele. É figurinha carimbada da polícia, e trata-se de Valéria Medeiros Trindade, 25, conhecida como Imperatriz. Ela também está fazendo o uso de tornozeleira eletrônica. Inclusive ela foi presa e indiciada por participação no crime que vitimou Nicollas Matheus, crime que teve repercussão e abalou a sociedade amapaense. A Imperatriz tem um “rosário” de processos criminais por roubos na capital Macapá.
“Essa criminosa foi presa por roubos, homicídio, foi indiciada, mas por ser mãe, o judiciário a pôs em liberdade condicional”, relatou o Delegado Vladson Nascimento, da DCCP.
O Delegado Cleyson Fernandes também estava na ocorrência, à frente da CORE.
O revólver que o criminoso usou contra os policiais, foi recolhido pelos perítos da POLITEC. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal-DML.
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