Polícia

PC conclui inquérito e indicia homem que manteve relações sexuais com adolescente embriagada

A vítima, uma adolescente de 14 anos de idade, estava embriagada e em situação de total estado de vulnerabilidade. O indiciado aproveitou-se disso para praticar conjunção carnal e atos libidinosos com ela.


A Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes praticados Contra a Criança e Adolescente (DERCCA), concluiu inquérito policial e indiciou um homem de 23 anos de idade, pela prática do crime de estupro de vulnerável. Ele também foi indiciado por servir/entregar bebida alcoólica a adolescentes.

A vítima, uma adolescente de 14 anos de idade, estava embriagada e em situação de total estado de vulnerabilidade. O indiciado aproveitou-se disso para praticar conjunção carnal e atos libidinosos com ela.

De acordo com o Delegado Ronaldo Entringe, titular da DERCCA, o fato aconteceu em junho de 2018 e foi comunicado pelo pai da vítima de estupro.

Tudo teve início quando três adolescentes foram até a Praça do Coco, com uma mulher adulta e, lá, começaram a ingerir bebida alcoólica. Em seguida, todas foram até a casa de um homem localizada no bairro Buritizal, onde festejaram o aniversário de uma das adolescentes. No local, estavam três adolescentes e cinco adultos consumindo bebida alcóolica.

Num certo momento, todos começaram a brincar de “Verdade e Desafio”, de conteúdo erótico, quando um dos homens levou a vítima, já embriagada, para um dos quartos da casa e manteve relações sexuais com ela.

Além do homem indiciado por estupro, mais quatro adultos também foram iniciados como incursos nas penas do art. 243 do ECA, pelo fato de incitarem, fomentarem, servirem, entregarem e permitirem que três adolescentes ingerissem bebida alcoólica.
Em depoimento, o indiciado por estupro confessou que manteve relações sexuais com a adolescente, porém com seu consentimento.

“O acusado confessou que manteve relações sexuais com a vítima no momento em que a mesma estava em estado de embriaguez alcoólica. Logo, ela estava inconsciente e incapaz de oferecer resistência, não tendo absoluto controle de seus atos”, destacou o delegado.


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