Polícia

PC deflagra operação contra o tráfico de drogas no Macapaba

Duas pessoas foram presas durante operação que reprimi o tráfico de drogas nas duas fases do conjunto Macapaba. Foram cumpridos doze mandados de busca e apreensão


A Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) cumpriu doze mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (26) durante uma operação que teve como alvo principal o conjunto habitacional Macapaba, na zona norte de Macapá.

O objetivo da operação é reprimir o tráfico de drogas naquela região onde atualmente vivem mais de 25 mil pessoas, sendo muito maior populacionalmente que muitos municípios do Amapá.

De acordo com o delegado Sidney Leite, que comandou a operação, o objetivo também é desarticular as quadrilhas que comandam a prática no conjunto. “É uma resposta aos anseios daquela comunidade que tem colaborado com esse trabalho por meio de denúncias. Todas as informações são investigadas até que peçamos as ordens judiciais. Por isso, o cidadão pode colaborar pelo nosso disk-denúncia (96) 98141-4161. O denunciante pode mandar áudio, fotos e vídeos que sua identidade será totalmente preservada”, assegurou o delegado.

Durante os cumprimentos das ordens judiciais, houve uma prisão em flagrante e o cumprimento de um mandado de prisão em aberto contra um foragido da justiça. Os dois homens presos foram levados ao Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval. Uma quantidade de drogas, supostamente cocaína, também foi apreendida.

 

 

Sem roubos

O Diário apurou junto à Polícia Civil que a tentativa de expandir o ‘comércio’ de entorpecentes no Macapaba I e II levou criminosos a determinarem o fim dos arrombamentos de imóveis do conjunto. É que com esse tipo de crime, a polícia circulava com maior frequência na área, comprometendo os esquemas ilícitos.

Comunicação

Recentemente o Diário denunciou o ‘aparelhamento’ dos traficantes que atuam no conjunto Macapaba. Em várias prisões realizadas durante patrulhamento ostensivo, ou por meio de denúncias, policiais militares e civis apreenderam rádios transmissões que serviam para a comunicação entre os grupos e o monitoramento das faixas da polícia.

Os bandidos conseguiam acessar os canais privados da faixa policial, sabendo exatamente quando uma viatura era deslocada para a área, desmobilizando os pontos de venda rapidamente.

Denúncias

Para responder à altura as polícias passaram a usar uma arma ainda mais poderosa, a denúncia da população. É por meio delas que traficantes, assaltantes, estupradores, homicidas e outros criminosos têm sido colocados atrás das grades.

“Esse vínculo precisa ser fortalecido. O cidadão de bem não quer um crimino a porta da sua casa, coagindo ou aliciando seus filhos. Por isso apostamos nessa ferramenta”, concluiu o delegado.


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