Polícia

PF deflagra operação de combate à migração ilegal entre Oiapoque e Guiana Francesa

Operação Catraia foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (26), pela Polícia Federal, na fronteira entre Oiapoque (AP) e a Guiana Francesa.


Elden Carlos
Editor-chefe

A Polícia Federal (PF), no Amapá, deflagrou na manhã desta quarta-feira (26) a Operação Catraia, na região fronteiriça entre Oiapoque e Guiana Francesa, no extremo Norte do Brasil, para cumprir dois mandados de busca e apreensão em residências de pessoas investigadas pelo crime de promoção de migração ilegal na fronteira franco-brasileira.

Segundo a PF, os alvos da operação são responsáveis pela organização e envio de pessoas para garimpos do lado francês, assim como a entrada ilegal de imigrantes no Brasil pelo município de Oiapoque.

A investigação foi iniciada no dia 12 de maio deste ano, depois que uma patrulha marítima do Exército Brasileiro abordou uma embarcação suspeita no rio Oiapoque, durante a Operação Rochelle.

De acordo com a PF, durante o procedimento de abordagem o piloto abandonou a embarcação em um afluente do rio e fugiu para a área de mata. O material apreendido, inclusive, combustível, demonstrou que ele seguia para a região de garimpo, configurando também o crime de contrabando.

Com o avanço das investigações, a Polícia Federal identificou a suposta proprietária da embarcação. A mulher teria pagado quase R$ 100 mil pelo barco usado no transporte ilegal de pessoas, cargas e mercadorias na fronteira. O piloto que havia fugido durante a abordagem também foi identificado e indiciado.

Nos meses de fevereiro e março ainda deste ano, a Polícia Federal deflagrou três fases da Operação Quinino, que teve como alvos principais os ‘coiotes’ da fronteira, responsáveis pela promoção da migração ilegal entre os dois países.

Os envolvidos podem responder, na medida de suas responsabilidades, por desobediência, promoção de migração ilegal e contrabando de combustíveis. Se condenados, podem cumprir penas de dez anos e seis meses de reclusão.

Imagens: Divulgação/PF


Deixe seu comentário


Publicidade