Polícia

PF deflagra operação para combater crimes fundiários no Amapá

Segundo a investigação, iniciada a partir da análise de materiais coletados durante a Operação Terra do Nunca II, as fraudes ocorriam pelo uso indevido da atividade de advocacia que operacionalizava de forma ilícita a aquisição de terras públicas e regularização de planos de manejo florestais.


Railana Pantoja
Da Redação

Na manhã desta quarta-feira (14) a Polícia Federal (PF) deflagrou em Macapá e Tartarugalzinho a Operação Promotor Fidei, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atua fraudando processos de regularização de terras da União no Amapá.


De acordo com a nota da PF, “21 policiais federais dão cumprimento a dois mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão na cidade de Macapá/AP e Tartarugalzinho/AP, além da suspensão do exercício da atividade de advocacia de investigados”.

Segundo a investigação, iniciada a partir da análise de materiais coletados durante a Operação Terra do Nunca II, deflagrada em agosto deste ano, as fraudes ocorriam pelo uso indevido da atividade de advocacia que operacionalizava de forma ilícita a aquisição de terras públicas e regularização de planos de manejo florestais.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por falsidade ideológica, invasão de terra pública, organização criminosa e registro fraudulento de posse. Se condenados, as penas poderão chegar a 22 anos de reclusão.

O nome da operação faz referência ao Promotor da Fé, que em latim é Promotor Fidei. Antigamente, durante o processo de canonização pela Igreja Católica, havia um Promotor da Fé designado pela própria Igreja, cuja função era encarar com ceticismo o candidato à canonização, procurando lacunas e falhas no processo. Por exercer essa função, o “promotor fidei” era popularmente conhecido como ” Advogado do Diabo”.

Com informações da PF

 

https://youtu.be/MVZP2Ilr5Xk


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