Polícia

PF deflagra Operação Patrola no Amapá; uma pessoa foi presa

Operação investiga rede criminosa especializada em fraude de documentos públicos para concessão de títulos públicos de terras da União.


Uma pessoa foi presa na manhã desta sexta-feira (8) por supressão de documentos públicos durante a Operação Patrola, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Macapá. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão.

Segundo a PF, a operação investiga uma série de irregularidades na concessão de títulos de terras públicas da União e busca fortalecer a investigação que apura grilagem de terras públicas da União, no Amapá.

O Ministério Público Federal (MPF) atua conjuntamente. A ação é desdobramento da Operação Miríade, deflagrada em novembro de 2018, e que desarticulou uma organização criminosa especializada em praticar fraudes para obter regularização em títulos de terras públicas da União, além de da exploração de minério e madeira ilegal.

Com o decorrer das investigações, ficou evidenciado que, além de servidores do Programa Terra Legal, também exista envolvimento de servidores do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (IMAP). Eles estariam agindo de forma ilícita para beneficiar a prática de grilagem, emitindo laudos ideologicamente falsos, pareceres sem fundamento legal e expedição de licenças ambientais em desconformidade com a lei.

Ainda de acordo com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e falsidade ideológica.

(O termo ‘Patrola’ vem do verbo patrolar, o mesmo que devasta, dizima. Foi escolhido em referência a prática escusa utilizada por um dos investigados para expulsar famílias de baixa renda de suas propriedades.)


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