Polícia

PF e Gaeco deflagram segunda fase da operação Queda da Bastilha

Mandados de busca e apreensão aprendem celulares, no Centro de Custódia do Zerão, e carro blindado em oficina mecânica no bairro Santa Rita.


Imagens: Divulgação PF/MP

Em continuidade à operação Queda da Bastilha, deflagrada dia 14 de setembro, a Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco/AP), agiram nesta segunda-feira, 26, executando a segunda fase da movimentação oficial que visa reprimir uma organização criminosa estruturada com atuação dentro e fora do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), responsável por diversos crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, falsidade ideológica, prevaricação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Os policiais federais e o Gaeco deram cumprimento a dois mandados de busca e apreensão, sendo um no Centro de Custódia Especial do Iapen, no bairro Zerão, e outro em uma oficina de carros no bairro Santa Rita.

Após a deflagração da primeira fase, a PF e o Gaeco receberam informações de que um dos investigados, o delegado de polícia civil, Sidney Leite, havia deixado em uma oficina, há aproximadamente seis meses, um veículo blindado para conserto. Os órgãos de investigação apuram se o veículo é o mesmo em que esse investigado intermediava junto à liderança da facção criminosa para a sua utilização.

O outro mandado de busca e apreensão no Iapen (Centro de Custódia Especial) foi decorrente de informações recebidas pelo Gaeco e PF de que três investigados custodiados naquele local estariam se comunicando por meio de telefones celulares escondidos nas dependências da unidade prisional.

A investigação apurou que no dia 18 de setembro, ou seja, quatro dias depois da deflagração da primeira fase da operação Queda da Bastilha, o líder da facção criminosa investigado possuía dois novos aparelhos de telefone celular em sua cela na enfermaria do Iapen, ocasião em que foram apreendidos pelos órgãos de investigação.

 

Durante o cumprimento das buscas no Centro de Custódia Especial, o Gaeco e a PF encontraram nas celas dos investigados, dois aparelhos celulares. Um dos aparelhos estava escondido dentro de um rádio. O outro, dentro de um livro.

Queda da Bastilha foi o assalto popular à Bastilha, antiga prisão símbolo da opressão do antigo regime francês. A tomada dessa prisão foi consequência da tensão popular provocada pela crise econômica e política que a França enfrentava no fim do século XVIII.

 


Deixe seu comentário


Publicidade