Polícia

PF investiga servidores do Imap suspeitos de atrapalharem investigação

Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva contra dois servidores já afastados do Imap.


 

A Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou na manhã desta quarta-feira, 11, a Operação Protocolo Zero, que investiga o envolvimento de servidores do Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) nos crimes de obstrução de justiça, falsidade ideológica e advocacia administrativa.
Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva contra dois servidores já afastados do Imap. Durante a deflagração da segunda fase da Operação Quantum Debeatur, em agosto deste ano, policiais federais encontraram na residência do ex diretor presidente, Luís Henrique Costa, diversos processos administrativos que deveriam estar no órgão, motivo pelo qual ele foi preso em flagrante por ocultação de documento público.
No dia da prisão, o Imap foi questionado sobre os processos e informou, por meio do diretor presidente substituto, Nilton da Silva Pereira, que não havia sido registrado nenhum protocolo de saída sobre os documentos, e que todos os processos estariam extraviados. Entretanto, no dia seguinte, o próprio Nilton da Silva Pereira enviou ofício à sede da PF, com informação oposta, de que os processos estariam com “carga” à servidora Luciana Castro Serafim, esposa de Luís Henrique Costa, na tentativa de corroborar com os argumentos de defesa do ex diretor presidente preso.
Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de embaraçar investigação criminal que envolve organização criminosa – obstrução de justiça, falsidade ideológica e advocacia administrativa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 14 anos de reclusão.
Segundo a PF, entrevista coletiva sobre assunto ocorre ainda nesta manhã, às 10h30, na sede da Superintendência de Polícia Federal, em Macapá.


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