Polícia

PF prende foragido, apreende imigrantes ilegais e dinheiro durante operação em Oiapoque

Segunda fase da Operação Quinino foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (03) na fronteira de Oiapoque com a Guiana Francesa.


Elden Carlos
Editor-chefe

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (03) no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros de Macapá, a segunda fase da operação Quinino, que deu cumprimento a três mandados de busca e apreensão. Um homem, com mandado de prisão preventiva em aberto, foi preso durante a operação. Ele estava em poder de várias munições que foram apreendidas.

Os federais apreenderam ainda, em outro endereço, R$ 14,8 mil e € 1.475, além de um telefone via satélite. Cinco imigrantes ilegais que aguardavam embarque para garimpos nas regiões do Suriname e Guiana Francesa foram detidos.

 

A primeira fase da operação ocorreu no dia 11 de fevereiro. Segundo a PF, o objetivo é reprimir várias práticas criminosas transnacionais como a promoção de migração ilegal; tráfico internacional de drogas, de armas, contrabando e descaminho.

Iniciadas em 2018, as investigações identificaram uma rota marítima-fluvial entre Suriname, Guiana Francesa e o Brasil, que seria usada para as práticas delitivas. Duas diferentes organizações foram descobertas.

 

Mesmo após a operação realizada em fevereiro, um dos grupos seguiu com suas práticas, o que fez com que a Polícia Federal retornasse às ruas. Ainda de acordo com as investigações, os migrantes são cooptados por meio de diversos contatos e aguardam por alguns dias até que as embarcações estejam lotadas para poderem realizar as viagens.

 

O principal destino são garimpos ilegais na Guiana Francesa e no Suriname, os quais não oferecem condições adequadas de trabalho.

Os envolvidos, se condenados pelos crimes investigados, poderão cumprir pena de até 37 anos de prisão.

 

Quinino é o componente de um medicamento usado para tratar a malária, doença tropical que acomete muitas das pessoas que se arriscam nessas rotas clandestinas.

Imagens: Divulgação/PF


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