Polícia

PF prende no município de Amapá suspeito de crime sexual internacional contra menores

Homem foi preso no município de Amapá na manhã desta sexta-feira (22) e é acusado dos crimes de aliciamento, transmissão e armazenamento de imagens pornográficas de criança em Portugal.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta sexta-feira (22), no município de Amapá, um homem de 31 anos investigado pelos crimes de aliciamento de menor para prática de atos libidinosos, armazenamento e transmissão de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. A prisão preventiva ocorreu durante a Operação Sem Fronteiras, que também cumpriu mandado de busca e apreensão.

O preso ainda é suspeito de ter assassinado a tiros, em 2018, um policial militar no bairro Novo Buritizal. Há época ele foi preso temporariamente por trinta dias no Iapen. A investigação iniciou a partir de informações da Secretaria de Cooperação Internacional, proveniente da Polícia Judiciária Portuguesa, que recebeu denúncia da mãe de um menor com 13 anos daquele país, de que este participaria de um grupo da rede social Facebook, na qual verificou conversas e trocas de mensagens, fotos e vídeos de cunho sexual entre ele e o investigado.

A Polícia e o Ministério público Português realizaram diligências junto à rede social e identificaram o autor dos fatos como sendo um brasileiro residente no Amapá. De posse das informações, a Polícia Federal verificou que o investigado não utilizava seu nome verdadeiro na rede social e aprofundou a investigação.

O investigado poderá responder pelos crimes de aliciamento de menor para prática de atos libidinosos, armazenamento e transmissão de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, e se condenado poderá cumprir pena de até 7 anos de reclusão.

“Operação Sem Fronteira” decorre da atuação da PF, com a parceria das autoridades portuguesas, no combate aos crimes de pornografia praticados contra crianças e adolescentes, inclusive com vítimas em outros países.

Imagens: Divulgação PF e Gabriel Penha (D.A)


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