PF reprime comércio ilegal de anabolizantes no Amapá
‘Operação Narciso’ foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (24), em Macapá, para cumprir três mandados de busca e apreensão em uma farmácia, uma loja especializada em suplementos alimentares e a residência de um dos investigados no esquema de venda ilegal de esteroides anabolizantes.

Elden Carlos
Editor-chefe
A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (24), em Macapá, durante a Operação Narciso. Os alvos são uma farmácia, uma loja especializada em suplementos alimentares e a residência de um dos investigados no esquema de venda ilegal de esteroides anabolizantes e de medicamentos de uso controlado no comércio macapaense.
As investigações iniciaram após o registro de uma ocorrência na delegacia da Polícia Federal de Oiapoque, distante 590 quilômetros da capital. Segundo a PF, uma brasileira, vinda da Guiana Francesa, foi detida ao atravessar a fronteira com um carregamento de anabolizantes sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No desdobramento do levantamento de informações foi constatado que o material apreendido seria comercializado em farmácias e lojas da capital amapaense, o que configura crime devido à falta do registro sanitário.
A PF informou que além dos anabolizantes apreendidos em Oiapoque, também foram retidos inibidores de apetite. Apesar de terem a venda permitida, o uso necessita de prescrição médica. A comercialização sem aval de um especialista configura crime previsto na Lei de Drogas.
O objetivo da operação desta quarta-feira é colher mais elementos relacionados à prática criminosa, além de tentar identificar outras pessoas e empresas participantes do esquema ilegal na capital. Durante as buscas na manhã de hoje os federais encontraram na casa da mulher investigada uma caixa com esteróides.
Os envolvidos poderão responder por venda ilegal de anabolizantes sem registro na Anvisa ou de procedência ignorada. A pena pode chegar a 15 anos de prisão.
Imagens: Divulgação/PF
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