Polícia

PF reprime esquema criminoso no setor madeireiro no Amapá

Operação Usurpação resultou no cumprimento de dez mandados de busca e apreensão nos municípios de Macapá, Pedra Branca do Amapari e Tartarugalzinho. Houve três prisões em flagrante.


Imagens: Divulgação/PF

Elden Carlos
Editor-chefe

 

Cerca de trinta agentes da Polícia Federal (PF), no Amapá, deflagraram na manhã desta quinta-feira (27) a Operação Usurpação, que investiga uma associação criminosa voltada à comercialização ilegal de madeira e transferências fictícias de créditos florestais no estado amapaense.

A operação é decorrente de trabalho conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). A PF cumpriu dez mandados de busca e apreensão nos municípios de Macapá, Pedra Branca do Amapari e Tartarugalzinho. Também foram cumpridas seis medidas cautelares de suspensão da atividade econômica de empresas integrantes do esquema criminoso.

Durante a operação a polícia prendeu em flagrante três administradores das serrarias. Eles incorreram nos crimes de armazenamento ilegal de madeira em depósito, receptação qualificada e falsidade ideológica.

Um dos homens já havia sido preso em flagrante em junho deste ano pelo mesmo crime. Também foram aprendidos 120 metros cúbicos de madeira em tora e 325 metros cúbicos de madeira serrada. Nenhuma dela tinha certificado de origem comprovada.

 

As investigações, iniciadas após informações recebidas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), revelam que diversos empresários do ramo madeireiro atuavam sem autorização dos órgãos competentes na comercialização de madeira de origem ilegal e realizavam transferências fictícias de créditos florestais.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e obstrução nas ações fiscalizadoras do poder público no trato de questões ambientais. Se condenados, poderão cumprir pena de até 27 anos de reclusão.


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