Polícia

PM prende homem que levava drogas para rave clandestina na JK

Durante a tentativa de fuga, Diogo Queiroz Pereira se desfez de algumas substâncias entorpecentes.


A Polícia Militar do Amapá (PMAP) prendeu na noite deste domingo (27) um homem que levava drogas para uma rave clandestina na rodovia JK. Identificado como Diogo Queiroz Pereira, o traficante tentou fugir de uma barreira de trânsito do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), montada nas proximidades da rotatória do monumento Marco Zero.

Na avenida Equatorial, os policiais perceberam Diogo transitando na contramão na rotatória e deram sinal para que o mesmo parasse, mas ele seguiu fugindo e passou a descartar substâncias supostamente entorpecentes pelo caminho.

A PM seguiu o veículo e conseguiu alcançá-lo na esquina da rua Remo Amoras com a avenida 26 de julho, no bairro do Muca, e durante busca pessoal encontrou com Diogo dois papelotes de drogas, além de recolher outras 10 porções que ele havia descartado no caminho.

“Foi um acompanhamento tático depois de uma transposição de barreira, na rotatória do monumento Marco Zero. Depois da abordagem, a gente encontrou um pouco de substâncias supostamente entorpecentes. O condutor do veículo informou que estava indo vender essa droga numa festa rave, num clube da rodovia JK”, explicou a sargento Richene, do 1º BP.

Equipes policiais averiguaram a denúncia e constataram a realização do evento irregular. A polícia informou que as pessoas estavam sem documento de identificação na festa e a produção não tinha autorização para realizar eventos durante a pandemia.

“Na rave, a gente não encontrou mais nada de drogas, porque era um número considerado de pessoas e não conseguimos abordar todo mundo. E muitos fugiram, pulando os muros do clube”, complementou a sargento.

O produtor da festa, identificado como Leovani Calixto Mendes, foi preso por desobedecer o decreto estadual nº 4330, de 21 de dezembro de 2020, que proíbe a realização de eventos que gerem aglomerações.

O primeiro infrator, Diogo, precisou ser algemado, pois não colaborou com a abordagem policial. Mesmo assim, ele ainda mostrou em seu celular diversas conversas em grupos de Whatsapp, onde várias pessoas haviam encomendado substâncias entorpecentes.

Já o produtor da festa não reagiu à prisão e não precisou ser algemado.

 

Reportagem: Jair Zemberg

Texto: Railana Pantoja


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