Polícia Civil apreende arsenal de armas durante operação no AP
Os delegados declararam que várias pessoas já foram identificadas, mas que não é possível detalhar a investigação neste momento para não comprometer o trabalho.

A Polícia Civil (PC) deu cumprimento a várias ordens judiciais de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (4) em bairros de Macapá e zona rural da capital durante uma operação conjunta da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) e Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE).

Em uma casa localizada no bairro Renascer, zona norte de Macapá, foram apreendidos revólveres, pistolas de uso restrito, armas de cano longo e farta munição, além de colete balístico e drogas. Não havia ninguém no endereço.
“A partir do segundo semestre de 2017 houve execuções em série, e sempre com as mesmas características. Ao cruzar informações com a DECCP nós descobrimos que uma determinada organização criminosa havia se instalado em Macapá. Também foi identificado nos últimos dias que esses criminosos já tinham mais um alvo para eliminar. Com base no que foi apurado nós representamos pelo pedido de ordem judicial para determinados endereços. Ao executar essas ordens nós apreendemos um verdadeiro arsenal de armas, algumas, de uso restrito das forças de segurança”, disse o delegado Ronaldo Coelho, titular da Homicídios.
“Não houve prisões, mas estamos satisfeitos com essa apreensão pelo fato de que isso materializa um crime. As armas apreendidas são de calibres similares aos utilizados nessas execuções recentes, e cujas investigações estão em andamento. A partir disso, nós iremos, por meio da Polícia Técnico Científica (Politec), realizar o exame de confronto balístico, para saber se alguma dessas armas apreendidos foi utilizada nesses crimes”, revelou o delegado Celso Pacheco, da DECCP.

Os delegados declararam que várias pessoas já foram identificadas, mas que não é possível detalhar a investigação neste momento para não comprometer o trabalho. “Uma coisa é certa, nós estamos realizando uma minuciosa investigação e logo teremos, sim, prisões. Também vamos esclarecer se essas pessoas têm, ou não, envolvimento nas execuções que ficaram famosas e até conhecidas como ‘os casos dos carros preto e prata’. Vamos dar uma resposta à sociedade”, concluiu o delegado Coelho.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
Texto: Elden Carlos
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