Polícia desvenda latrocínio do caso Nicollas
Força-tarefa chega ao terceiro criminoso do latrocínio que vitimou Nicollas Matheus.

Jair Zemberg
Da Redação
Por volta das 18h21min desta quinta-feira (9), uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que estava em patrulhamento, recebeu pedido de apoio do Delegado Vladson Nascimento, da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), para prender um indivíduo que estava com mandado de prisão em aberto.
De imediato, os militares foram para a rua Carlos Lins Cortes, no bairro Infraero 2, zona norte de Macapá, onde abordaram um carro e prenderam o condutor, identificado como Vitor Farias Belmiro, de 21 anos, um dos envolvidos no latrocínio que vitimou Nicollas Matheus, no último dia 21 de maio.
A princípio, o abordado se mostrou surpreso, afirmando desconhecer o motivo da prisão, por ser ‘um cidadão de bem’. Conduzido para a delegacia de Polícia Civil e em interrogatório, Vitor Belmiro confessou para os policiais, com riqueza de detalhes, como tudo aconteceu no dia em que Nicollas foi atacado e assassinado na frente da namorada dele.
Vitor, Patrick Kleydson (vulgo PK), Edison (vulgo Netinho) e Antônio Carlos, estavam em um carro Corolla, placa QLO 5810, de cor preta no dia do crime. Os quatro criminosos saíram para praticarem roubos na cidade, quando avistaram o casal, Nicollas e a companheira dele, e no momento oportuno pararam. Vitor e Patrick, o PK, ficaram no Corolla, enquanto Antônio Carlos e Netinho desceram e atacaram o casal até a morte de Nicollas.
Desde então, Antônio Carlos foi preso, Netinho conseguiu fugir, PK morreu em confronto com o BOPE, e Vitor Belmiro já estava pronto para fugir do Amapá.
É como se os quatro criminosos envolvidos no latrocínio fossem um “grupo de elite” denominado ‘bonde pé na porta’, pertencente a uma organização criminosa que atua principalmente em Macapá.
Segundo informações policiais, esse grupo é formado por indivíduos filhos de família que possuem algum poder aquisitivo. Eles praticam roubos e fazem a lavagem do dinheiro dos crimes, maquiando uma falsa aparência.
De acordo com o depoente Vitor, o carro Corolla de cor preta é de Wandowison Lopes dos Santos, sogro dele. Vitor estava hospedado no centro comercial de Macapá, e no carro que ele foi abordado, foi encontrada uma mala com muitas roupas e vários celulares novos e usados, mais um indicativo de que ele já estava pronto para fugir.
No hotel onde Vitor estava hospedado, ainda foram encontrados vários cartões bancários em nomes diferentes. Foi apreendido ainda um carro Ranger Rover, na casa de Patrick Kleydson Ferreira Trindade, vulgo PK, em nome dele.
“Patrick e Vitor não possuem atividades lícitas declaradas, mas ostentam padrão de vida elevado, utilizando jóias, celulares caros, frequentando festas, fazendo viagens e utilizando veículos de luxo como Corolla e Ranger Rover, relógios de marca de alto padrão; mas a polícia já está exterminando esse grupo de criminosos”, relatou o Delegado Vladson Nascimento, da (DCCP).
Seguem as investigações nas buscas de localizar e prender o foragido Edison Alencar Neto, o vulgo Netinho, e assim concluir o inquérito do latrocínio do caso Nícollas Matheus.
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