Polícia

Polícia prende suspeitos de furtar mais de 60 cabeças de gado no interior de Macapá

Animais eram abatidos em área de mata e vendidos para açougues na capital. Vísceras e cabeças dos animais eram enterrados em área isolada com a ajuda de um trator.


Quatro homens foram presos na tarde desta quarta-feira (8) na comunidade rural de São Pedro dos Bois, distante cerca de 78 quilômetros de Macapá, acusados de integrar uma quadrilha especializada em furto e abate clandestino de gado em propriedades daquela região do interior da capital.

A prisão ocorreu durante uma operação do Batalhão de Policiamento Rural (BPRU) e 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM). De acordo com levantamentos iniciais da polícia, a quadrilha furtou e abateu mais de 60 cabeças de gado somente no primeiro quadrimestre deste ano.


“Eles abatiam os animais a pauladas e utilizavam um trator para levar o gado até o local onde ocorria o esquartejamento. É uma área de difícil acesso. A carne era retirada e levada para venda em açougues e as cabeças e vísceras eram enterradas. Porém, esse trabalho de inteligência revelou o esquema. Ainda existem outros envolvidos que devem ser presos no desdobramento das investigações”


O tenente disse ainda que as prisões ocorreram depois que o dono de uma das propriedades invadidas pela quadrilha registrou a ocorrência do desaparecimento de pelo menos dez cabeças de gado de forma sequencial.


“O último animal que desapareceu levou o proprietário a desconfiar. Ele encontrou algumas evidencias de que estaria havendo o furto e decidiu procurar a polícia. Foi a partir daí que as prisões ocorreram, mas existem muitos relatos do mesmo ‘modus operandi’ naquela e outras regiões vizinhas”, concluiu o tenente Adriano Almeida.

Os presos foram levados para o Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval, onde o delegado iria identificar o envolvimento de cada um dos homens. A polícia informou ainda que vai tentar identificar os açougues para quem a quadrilha vendia a carne. Os comerciantes serão enquadrados como receptadores e também responderão criminalmente.

Imagens: Divulgação/ 2ºBPM


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