Polícia

Polícia procura por segundo suspeito de envolvimento na morte de motorista de ônibus

Vítimas e testemunhas apontaram duas pessoas iguais como possíveis envolvidos, mas apenas um deles é o verdadeiro suspeito. Polícia diz que dúvidas serão esclarecidas após detenção.


UM dos suspeitos morreu em confronto com o Bope

A Polícia Civil (PC) prossegue com as investigações que apuram o assassinato do motorista de ônibus Paulo Sérgio Moura dos Santos, de 50 anos, que foi com um tiro de pistola na cabeça durante um assalto ocorrido na tarde de sexta-feira (26) no terminal de passageiros localizado no bairro Zerão, zona sul de Macapá.

 

De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil, Antônio Uberlândio, dois homens cometeram o crime, sendo que um deles, identificado como Marcos Almeida Coutinho Neto, de 23 anos, acabou morrendo durante uma troca de tiros com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) enquanto estava em fuga pelo bairro Congós.

 

“No caso do segundo elemento as vítimas e testemunhas apontaram duas pessoas nos registros fotográficos. Estamos atuando para localizar esses homens e confirmar qual de fato deles dois é o segundo envolvido no crime. estamos trabalhando incessantemente desde o momento do crime, sem parar as buscas, para dar uma resposta à sociedade e à família da vítima”, afirmou o delegado.

 

Paulo morreu com um tiro na cabeça


O caso

O motorista de ônibus Paulo Sérgio Moura dos Santos, de 50 anos, que operava a linha Universidade da empresa Expresso Marco Zero, foi assassinado com um tiro de pistola na cabeça no início da tarde desta sexta-feira (26) no terminal de passageiros do bairro Zerão, na zona sul de Macapá.

 

Segundo a polícia, Paulo estava aguardando para pegar plantão quando bandidos armados chegaram anunciando o assalto. O motorista e outras pessoas foram rendidos. Testemunhas afirmaram que os dois assaltantes começaram a pegar pertences como celulares e mochilas, e que um deles perguntou o que o motorista tinha nos bolsos.

“Quando o Paulo disse que não tinha nada com ele o cara deu-lhe uma coronhada. Foi quando a arma disparou na cabeça do companheiro e ele já caiu todo ensangüentado. Ficamos aqui, impotentes. É essa a palavra, impotência”, disse um dos colegas de profissão e amigo do motorista morto. O caso é tratado pela polícia como latrocínio (roubo seguido de morte).

 

Cerco policial
Após o crime os suspeitos empreenderam fuga para uma área de mata e teriam tomado como destino o bairro Congós. Viaturas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que faziam o cerco conseguiram localizar um dos elementos na 11ª Avenida.

 

Marcos Almeida Coutinho Neto, de 23 anos, desobedeceu à ordem de rendição e atirou contra os policiais que revidaram. Ele acabou morrendo no local. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado.


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