Polícia

Preso no Pará o assassino de Adriano Cardoso, crime ocorrido em Santana

Rapidez na elucidação do caso contou com entendimento que há entre a polícia amapaense e a do estado vizinho


Após o homicídio ocorrido por volta das 6h da manhã de sábado, 8, que vitimou, Adriano Cardoso Brito, de 34 anos, vulgo “Brecha”, o suposto assassino fugiu tomando rumo desconhecido da polícia.

Policiais civis da Primeira Delegacia de Flagrantes de Santana estiveram no local do crime colhendo informações a respeito dos fatos e dos envolvidos. Através de imagens de câmeras de segurança e de denúncias, os policiais tiveram ciência da autoria do crime: tratava-se de Geovane da Costa Gonçalves, de 25 anos.

 

Desde então já estavam iniciadas as investigações com o objetivo de encontrar e prender o indivíduo que assassinou a pauladas Adriano Cardoso.

 

Os policiais localizaram a casa dos pais do suposto infrator, mas ele não foi encontrado, porém foi encontrada a carteira de identidade de Geovane Gonçalves, natural da cidade de Breves, no Pará. Já era um norte nas investigações.

 

A equipe de policiais civis ainda fez buscas em vários outros endereços, onde supostamente o infrator poderia estar, mas sem um resultado positivo, os policiais montaram campana nos portos do bairro Igarapé da Fortaleza, de onde saem alguns barcos com destino às ilhas do Pará. Próximo ao meio dia, ainda de sábado, momentos antes do barco Messias partir rumo a Breves, os policiais receberam denúncia de que Geovane estava dentro da embarcação.

 

A equipe policial fez as buscas no interior do barco, mas o homicida não foi encontrado.

No domingo, 9, o delegado Victor Crespim, titular da Primeira DP-Santana, recebeu denúncia de uma fonte fidedigna, dando conta de que Geovane Gonçalves estava, sim, dentro do barco de nome Messias, conseguindo fugir com destino a Breves.

 

De posse das informações, o delegado Vitor pediu apoio de seu colega de trabalho, Artur Braga, também delegado, coordenador do Grupamento Fluvial de Breves. De imediato funcionou a ação conjunta entre as polícias do Amapá e Pará. Uma equipe do Grupamento Fluvial, formado por policiais militares, civis e bombeiros, em uma lancha policial abordaram a embarcação ainda no percurso da viagem. O criminoso foi encontrado e preso.

 

Na manhã desta segunda-feira, 10, com o apoio do GTA-AP, Geovane Gonçalves foi trazido para Macapá.

Interrogado pelo delegado Victor Crespim, na sede da Primeira DP em Santana, Geovane Gonçalves assumiu a autoria do homicídio e declarou que a motivação foi um anel em ouro.

 

Geovane e Adriano beberam a noite toda, e pela manhã, quando acabou a bebida e o dinheiro,  um amigo deles, que também participava da bebedeira, deu o anel para o Adriano vender e comprar mais bebida, mas a caminho do bar Adriano decidiu por não vender o anel e ficar para si. Daí então começou a discussão entre os dois amigos de copo.

 

Geovane alegou que primeiro recebeu uma paulada em um dos braços, posteriormente se armou com outro pedaço de madeira e revidou a agressão. Acertou a primeira paulada na cabeça de Adriano, que caiu ao chão. Em seguida desferiu tantas outras pauladas até à morte da vítima.

 

O delegado Victor representou judicialmente contra Geovane Gonçalves, pelo pedido de prisão preventiva. Após a audiência de custódia será encaminhado para o Iapen.

“Uma resposta rápida da Polícia Civil, desta vez com o apoio dos amigos policiais do Pará. Atingimos mais de 80% nas elucidações dos crimes em Santana. A Primeira Delegacia de Polícia Civil de Santana agradece ao cidadão de bem que nos apoia com as denúncias. Assim, na maioria das vezes, a resposta para a sociedade é satisfatória” enfatizou o delegado. Adriano e Geovane não tinham passagem na polícia.

 

 


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