Professor denunciado por fraude no Pará é preso no Amapá
Prisão temporária de 5 dias vale até o próximo domingo (10) e não houve pedido de prorrogação. Com isso, professor não deverá ser recambiado ao Pará, onde ele responde por fraude.

Preso temporariamente na quarta-feira (6) durante operação da Polícia Civil (PC) deflagrada no município de Porto Grande, distante 103 quilômetros de Macapá, o professor Ruy Guilherme Correia foi transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
De acordo com o delegado Alan Moutinho, do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI), que comandou a operação, o professor – que teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJ/PA) – não dever recambiado para Belém, já que a prisão é temporária.
Não houve pedido de renovação do instrumento judicial, o que garante a permanência do professor na prisão até no máximo o próximo domingo (10). A decretação da prisão teria sido para fins de localizar o atual endereço do professor, já que ele deixou o estado do Pará após o início das investigações que apuram de um esquema de concessão irregular de auxílio natalidade a servidores da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), na qual Ruy Guilherme foi beneficiado, segundo as investigações
O esquema consistia na inserção de dados falsos nos sistemas de controle de pagamento de pessoal da Sedec, com o suposto nascimento de filhos dos servidores. O investigado era servidor temporário da secretaria à época. Ainda não se sabe quanto ele teria recebido de forma ilícita para operar o esquema.
Ruy Guilherme se instalou no Amapá e atualmente trabalhava como professor temporário no Instituto Federal do Amapá (Ifap) campus Porto Grande, onde foi preso. A direção do instituto informou que ele seguiu todas as etapas do processo seletivo, em 2017, e apresentou a documentação necessária para aprovação ao cargo.
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