Polícia

Promotor Moisés diz: “Áudio é testemunha de minha inocência”

Envolvido na operação Minamata afirma que quem paga ou recebe propina, não passa recibo, nem faz contrato, “e eu tenho um contrato público e recibo de todos os recursos que repassei para a Coogal”.


O Promotor Moisés observou, à noite desta terça-feira, 27, que o áudio liberado para divulgação pela Justiça Federal sobre a operação ‘Garimpeiros da Propina’ mostra que ele é isento das culpas denunciadas pelo Ministério Público Federal, aceitas no âmbito judiciário e que redundaram em sua prisão.

 

Moisés começou esclarecendo que o áudio não tem nada a ver com a operação da Polícia Federal que o envolveu, denominada Minamata, e sim com as operações Garimpeiros da Propina e Estrada Real. O acusado esclareceu que o contrato que ele tem com a Coogal trata somente da mina de Salamangone. E em nenhum momento, nas conversações entre os interlocutores do áudio, eles falam que o recurso referido e dirigido a Badu trata-se da liberação de Salamangone.

 


““Isso demonstra que se trata apenas de mais uma imaginação do Ministério Público Federal, e demonstra, também, as incertezas que há nas investigações, pois a citação ao meu nome é passageira, chamando-me de mão de vaca. Quem paga ou recebe propina, não passa recibo, nem faz contrato, e eu tenho um contrato público e recibo de todos os recursos que repassei para a Coogal”, esclareceu o promotor, acrescentando que o epíteto de mão de vaca talvez tenha lhe sido dado por ele ser exigente nos seus negócios, sempre feitos com transparência.

 

“Jamais pagarei propina para me beneficiar de alguma coisa”, continuou Promotor Moisés, repetindo, o que já dissera em entrevistas anteriores: “Primeiramente, não posso ser responsável por conversas de terceiros, que citam meu nome, muito embora em nada me acusem de crime. Por outro lado, o destino de todos os recursos repassados à Coogal não são de minha responsabilidade, uma vez que a cooperativa desenvolve atividades lícitas.

 

Promotor Moisés voltou a afirmar que o seu envolvimento na operação Minamata não passou de mais uma tentativa de o alijar politicamente. Relembrou que esta é a terceira vez que tentam maculá-lo com escândalo, numa época política, a exemplo das duas vezes anteriores.

 

Concluindo, Promotor Moisés disse o seguinte: “A minha história de vida e minha trajetória no Amapá são testemunhas de minha honradez e inocência”.


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