Polícia

Soldado do Exército é detido com lança míssil no Amapá; armamento teria sido desviado do quartel

Organização Militar diz que o caso sobre armamento desviado do quartel já está sendo apurado, e que na verdade trata-se da carcaça de um lança míssil AT4 para único tiro.


A Organização Militar do 34º Batalhão de Infantaria e Selva (34º BIS) instaurou processo administrativo para apurar o desvio de um lança míssil AT4 que foi apreendido nesta quarta-feira (5) na casa de um soldado do Exército Brasileiro, após denúncia anônima, no bairro Infraero I, zona norte de Macapá.

 

Porém, a ocorrência teve início no município de Itaubal do Piririm. Moradores do distrito de Carmo do Macacoari disseram que um grupo estaria fazendo uso do armamento das Forças Armadas, e que eles tinham outras armas de cano longo.

 

A Polícia Militar foi até o local indicado e deteve duas pessoas. Com elas foram apreendidas uma carabina de pressão, duas espingardas, peças de reposição e munição deflagrada. Já no Infraero I os policiais localizaram o lança míssil. O soldado foi conduzido ao comando do 34º BIS.

 

Em nota o comando do Exército afirma tratar-se da carcaça de um armamento anticarro. “É um armamento feito de plástico e destina-se a realizar um único tiro. Após o uso, ele pode permanecer guardado nas Organizações Militares para fins de instrução, pois torna-se inerte, mas segue controlado e guardado em reserva de armamento para que seja utilizado em exercícios, como meio auxiliar de instrução, ou que seja recolhido para destruição”, diz um trecho da nota.

 

Quanto aos supostos tiros relatados pela comunidade interiorana, o Exército declarou que os homens detidos relataram tratar-se de fogos de artifícios que foram colocados no interior do estojo do AT4.

Foto: Divulgação


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