Traficantes internacionais de drogas e armas morrem em confronto com o Bope
Caso ocorreu na madrugada deste domingo (07) na altura do quilômetro 60 da BR156, em Oiapoque. Líder da quadrilha tinha ramificações no Suriname.
Três homens identificados como Roami Gomes Costa, de 35 anos; Sérgio Gomes da Costa, de 29 anos, e Antônio Flávio Pereira de Souza, de 48 anos, o ‘Malária’, morreram na madrugada de domingo (07) em confronto com policiais da Companhia de Operações Especiais (COE) que haviam montado uma barreira na altura do quilômetro 60 da BR-156, no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros da capital.
Segundo o tenente Willian Leite, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), os militares estavam na região para fazer a segurança e escolta de autoridades francesas que vieram para um encontro no Amapá.
“Os policiais aproveitaram a viagem para fazer algumas incursões no sentido de reprimir crimes de diversas naturezas. Durante a barreira policial o trio tentou furar o bloqueio e houve uma troca de tiros. Os marginais abandonaram o veículo e fugiram para dentro da área de mata onde houve novo confronto. Os criminosos acabaram alvejados. Como não havia possibilidade de acionar o socorro médico, os próprios policiais socorreram os bandidos que foram levados ao hospital de Oiapoque”, comentou o tenente.
Os três acabaram morrendo. Com eles foram apreendidas armas longas de fogo, ouro ‘in natura’, drogas, jóias e vários outros objetos. “Assim que foi feita a verificação da ficha criminal desses homens se descobriu que recentemente eles fugiram de um cerco promovido pelo Exército. Nessa ação, os soldados apreenderam dois fuzis calibre 556 e uma pistola 9mm, além de ouro e cerca de 1 quilo de droga”,afirmou.
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- Malária era considerado o chefe da organização criminosa
O líder da organização, segundo a polícia, era Antônio Malária. Ele tinha conexões no Suriname e era considerado um traficante internacional de drogas e armas, e, inclusive, era responsável pelo abastecimento de drogas de boa parte da capital do Amapá.
“Existem informações de que esse Malária atuava de forma violenta e tem possível envolvimento em várias execuções que teriam sido determinadas por ele. Eram bandidos de alta periculosidade, tanto que resolveram investir contra a polícia nessa barreira”, finalizou o tenente do Bope.
Os corpos foram removidos para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para serem necropsiados. As armas e o material apreendido foram apresentados no Ciosp de Oiapoque onde a ocorrência foi registrada.
Reportagem: Jair Zemberg
Imagens: Divulgação
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