Três homens são presos em flagrante por posse ilegal de armas no Igarapé da Fortaleza
Só um foi atuado em flagrante, mas liberado após pagar fiança por ter em seu poder um rifle. Os outros foram liberados, porque as armas eram de ar-comprido.
Uma equipe do Batalhão da Força Tática da Polícia Militar (PM) prendeu em flagrante neste domingo, no Igarapé da Fortaleza, no município de Santana, três homens por posse ilegal de armas. Segundo o comandante da equipe, tenente César Santos, os policiais efetuaram a prisão graças a uma denúncia anônima informando que os homens haviam viajado para Santana em uma embarcação, após a realização de uma festa em um município do interior do Pará.
“Um popular fez a denuncia ao Ciodes e fizemos a abordagem à embarcação; ao revistarmos os passageiros e seus pertences, identificamos três indivíduos com diversos objetos de uso restrito, sendo uma placa de colete balístico, uma arma de fogo tipo espingarda e seis munições calibre 22 intactas, além de duas armas de pressão. Eles disseram que estavam em um município do Pará realizando serviços de segurança particular, mas como nenhum tinha documento permitindo o uso das armas em casa ou em via publica nós os prendemos e os conduzimos à delegacia para as providências legais”, relatou o tenente César Santos.
De acordo com o delegado plantonista, apenas um dos homens presos foi autuado em flagrante delito por posse ilegal de arma de fogo, pois tinha em seu poder um rifle sem que tivesse o porte pertinente, mas foi solto em seguida para responder ao processo em liberdade após o pagamento de fiança. Os demais foram ouvidos apenas como testemunhas e depois liberados, porque as armas que foram encontradas em poder deles eram espingardas de ar-comprimido, de uso liberado.
A reportagem do Diário do Amapá apurou que os três homens foram contratados anteriormente por uma empresa na função de vigilantes, mas a empresa faliu e eles ficaram com a placa de colete balístico e com o rifle, e passaram a atuar como seguranças particulares.
“Nessa festa houve uma confusão e puxaram terçados contra nós; para nos defendermos atiramos para cima, e os estampidos deram a entender que se tratava de armas de verdade e depois que embarcamos de volta para casa acabaram nos denunciando pra polícia”, lamentou um deles.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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