Polícia

Tribunal do Júri marca para esta quarta-feira julgamento de sargento da PM acusado de homicídio

Inicialmente marcado para o dia 4 de maio, o julgamento de Abraão Jardim Machado foi adiado devido à ausência dos advogados de defesa.


O sargento da policia militar Abraão Jardim Machado sentará no banco dos réus nesta quarta-feira (13), em sessão plenária na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Macapá, sob a presidência do juiz Luiz Nazareno Borges Hausseler. O réu é acusado do homicídio de um servidor da Justiça. O crime ocorreu em novembro de 2016 e teria sido motivado por ciúmes. A vítima Gerson Martins Rodrigues tinha 46 anos à época.

 

Marcado inicialmente para o mês de maio, o júri precisou ser adiado devido ausência de defesa. O militar aguarda julgamento preso no Centro de Custódia do Zerão.

 

O técnico judiciário atuava como chefe de secretaria da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santana. Segundo consta no inquérito policial, o servidor acabava de sair de um culto evangélico quando foi surpreendido a tiros, ainda dentro do carro que dirigia. Em março deste ano o habeas corpus ao sargento foi negado pelo relator do processo, desembargador Rommel Araújo de Oliveira, acompanhado à unanimidade em Secção Única do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Segundo o voto do relator, Abraão Jardim responde por outros crimes e, no caso em julgamento, ficou expresso que mesmo separado havia cinco anos de sua ex-esposa reiteradamente a ameaçava, conforme revelam os autos.

 

Inicialmente marcado para o dia 4 de maio, o julgamento de Abraão Jardim Machado foi adiado devido à ausência dos advogados de defesa. À época, o juiz substituto Roberval Pacheco, à frente da audiência de julgamento, justificou o adiamento com base na entrega tardia das petições da defesa.

 

“Intimamos o réu para que dentro do prazo de dez dias apresente novo advogado. Caso não o faça, comunicaremos à Defensoria Pública para defendê-lo”, afirmou.

 

O Ministério Público do Amapá, no ato representado pelo promotor de Justiça Iaci Pelaes, lamentou o adiamento da sessão.

 

“A defesa do réu recebeu a notícia com bastante antecedência, mas no dia do julgamento os três advogados não compareceram para dar uma satisfação à sociedade. O Judiciário preparou toda a estrutura necessária para a realização deste júri”, lamentou o promotor.


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